Educadores e educadoras nas ruas neste carnaval… Romeu Zema, cumpra a Constituição e pague o Piso da Educação…

Pelo Piso Salarial, por emprego e por uma educação pública de qualidade social para todos e todas.

Neste carnaval , a educação estará nas ruas de Belo Horizonte e em vários blocos e , também, em todas as regiões para brincar a folia, para denunciar o descaso deste governo Zema e reforçar que ele precisar cumprir a Constituição Estadual a Lei 21.710/15 e a Constituição Federal e, com isso pagar o Piso da Educação.

Os profissionais da educação decidiram em assembleia realizada no último dia 29 de fevereiro que a educação participaria desde carnaval para fazer a denunciar do quanto o governo Zema deve à educação e para dialogar com a sociedade sobre o porquê da greve.

Por dignidade, salário e respeito

Em greve desde 11 de fevereiro, com adesão de 59% da categoria, os educadores e educadoras voltam a se reunir em assembleia estadual, no dia 5 de março, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte. O governo deve ainda a cerca de 30% da categoria, inclusive, o 13o de 2019, num flagrante desrespeito àqueles que possuem uma das menores remunerações do funcionalismo público do Estado.

Sind-UTE/MG solidário aos blocos de carnaval

Diante da intransigência do governo de Romeu Zema, surgiu uma nova exigência para carros de som e assim impediu o desfile de dezenas de blocos de Carnaval.

A CUT/MG e o Sind-UTE/MG decidiram colocar seus trios elétricos à disposição de blocos, quando as entidades receberam, na quinta-feira (20), o pedido para que pudessem prestar solidariedade aos blocos que ainda estavam com os desfiles pendentes por falta de som.

Quando conversamos sobre a cessão dos caminhões, tivemos que acelerar o processo. Entramos em contato, também, com outras entidades para que nos ajudassem a atender os blocos. Os documentos que passaram a exigir é um procedimento contra o Carnaval, que em Belo Horizonte cresceu a partir de um movimento de protesto, a Praia da Estação. E se tornou um dos maiores carnavais de rua do país. Mesmo assim, acontece esta arbitrariedade do governo do Estado”, afirmou Jairo Nogueira Filho.

“Quero dizer que tudo isto foi encomendado. O chefe é que comanda, e é o governo do Estado o responsável por tudo isso que está acontecendo. O Carnaval de Belo Horizonte já é garantia de renda para pessoas que estão desempregadas ou precarizadas. É o momento de ter renda. O Carnaval tem função social. É Carnaval de protesto. Por isso disponibilizamos nossos caminhões. A festa rendeu para a cidade, em 2019, R$ 700 milhões. São mais de 15 mil de ambulantes, milhares de artistas, produtores. A economia é movimentada. E o que estão fazendo é um atentado contra a economia e contra a cultura. Os hotéis estão lotados. E, mesmo assim, por disputa política com o prefeito da capital, pelas eleições municipais, o governo do Estado tenta inviabilizar o Carnaval. O Carnaval é político, mas não podemos esquecer-nos do 8 de março, que vem pouco depois. Quando vamos unificar as lutas com as pautas do Dia Internacional da Mulher”, declarou Denise Romano.

Educação na rua pede ao governador Zema que pague o Piso da categoria

Fotos: Divulgação Sind-UTE/MG

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