Sou estudante, não abro mão da previdência e da educação!” E foi assim que estudantes, educadores/as e trabalhadores/as ocuparam as ruas de Belo Horizonte, neste 30 de maio de 2019, para mais um dia de protestos e de diálogo com a sociedade.

A tsunami da educação fez a galera pular e sair do chão. Foram mais de 250 mil manifestantes nesse dia de mobilização e os atos aconteceram em centenas de cidades em todo o país.

Os profissionais da educação, sob coordenação do Sind-UTE/MG, marcaram presença em grande número. A coordenadora-geral, Denise Romano, reforçou que a luta unificou estudantes, educadores e trabalhadores. Ela destacou que o povo não aceita retirada de direitos e que a educação vai resistir.” Ela também convocou a categoria para a greve geral do 14 de junho, que está sendo chamada pelas centrais sindicais, entre elas a CUT.

Segundo Denise Romano, o governador de Minas, Romeu Zema , representante do Bolsonaro, tem promovido cortes na educação básica , promovido a demissão de trabalhadores/as e um verdadeiro desmonte dos serviços públicos com seu projeto privatista.

“O fascismo com tanta pressão e com medo da educação “, disse o deputado federal, Rogério Correia, que também participou do ato. Ele disse que o povo nas ruas é um recado claro ao governo de que os brasileiros não aceitam ditadura disfarçada.”

E as manifestações cada vez maiores e unificadas demonstram que o discurso da reforma da Previdência do governo federal não convence. “‘Estamos mandando um recado aos governos de Jair Bolsonaro e de Romeu Zema. Queremos mais recursos pra educação, mais serviços públicos e mais Estado na vida das pessoas “, destacou a deputada estadual e diretora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

“Não é balbúrdia é reação, é estudante defendendo a educação!” Enquanto cantavam palavras de ordem, os manifestantes também caminhavam pelas ruas do centro de Belo Horizonte, da Praça Afonso Arinos até à Praça da Estação”.

Foto: Guto Lima – Sind-UTE/MG

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