Veja no Programa Outras Palavras, que foi veiculado no dia 3 de agosto de 2019

Veja no Programa Outras Palavras de 3 de agosto de 2019

A Reforma da Previdência não pode passar

Mobilização de educadores contra o projeto “Future-se”

Os crimes da Vale contra a vida e o meio ambiente

As lutas da educação e suas principais demandas


Patrimonialismo, corrupção e desigualdade

Durante o programa Roda de Conversa, que debateu sobre a precarização dos direitos da classe trabalhadora, 22/7/2019, o cientista político e servidor do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), Rubens Goyatá, apresentou sua mais recente obra, o livro ‘Patrimonialismo no Brasil – Corrupção e Desigualdade.’

Ao discutir sobre política e institucionalidade, ele correlacionou o significado de patrimonialismo com a estrutura corrupta e desigual que assola o Brasil. Segundo Goyatá, essa prática tornou-se um mecanismo das elites para colocar o poder do Estado a seu favor. Ele cita a Emenda Constitucional 95/2019, aprovada no governo Michel Temer, que congela investimentos em saúde e educação por 20 anos. “Quando os gastos financeiros ficam fora desse limite significa que, quem tem os títulos da dívida pública brasileira vão lucrar. O Estado passa a funcionar para os donos do poder, as elites, perpetuando a corrupção no país.”


Mobilização de educadores e educadoras contra o projeto “Future-se”

Privatizar do ensino superior público. Essa é a proposta do Ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, com o programa ‘Future-se’. No último dia 29/7/2019, o programa Roda de Conversa debateu esse assunto com o professor do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), Helder de Figueiredo e Paula.

O Sindicato iniciou uma campanha de conscientização a respeito do programa, de maneira que a população entenda os riscos para o futuro do país. “Estamos vivendo um contingenciamento ilegal de 30 % das verbas de custeio, cerca de R$ 5 bilhões, que já afetam as atividades de pesquisa, ensino e segurança das universidades. O objetivo do governo é precarizar para privatizar”, ressaltou o professor.

Segundo Helder, o programa entrega para o capital privado todo o patrimônio das instituições e coloca em risco a gestão democrática, já que pressiona os reitores para aderirem ao ‘Future-se’.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) apresentou um estudo revelando que 63% dos/as estudantes das universidades e institutos federais são de classes sociais menos favorecidas. De acordo com Helder, o governo quer interromper um processo importante de democratização do ensino público para perpetur as desigualdades no Brasil.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.

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