Veja no Programa Outras Palavras que será veiculado no dia 15 de dezembro de 2018

Veja no Programa Outras Palavras dessa edição

Educação pública de qualidade, lei da mordaça, reformas que retiram nossos direitos. Esses e outros assuntos, você acompanha nessa edição:


Vamos dizer Não à Lei da Mordaça!

Não deixe que desrespeitem a sua professora! O apelo está nas peças de uma campanha de conscientização e diálogo do Sind-UTE/MG com a sociedade sobre os impactos negativos e do projeto da Escola Sem Partido, que está em tramitação no Congresso Nacional é defendido por uma ala extremamente conservadora de parlamentares. Para o professor Cícero Clarindo, esse projeto quer, na verdade amordaçar os professores e professoras em sala de aula.


Queremos uma escola democrática e inclusiva!

A diretora estadual e coordenadora da Subsede Uberaba, Maria Helena Gabriel, defende uma escola democrática, que discuta todos os assuntos que possam ser de interesse dos estudantes, de seu dia a dia e de sua identidade. “Não aceitamos Escola sem Partido, lei da mordaça. Queremos uma escola inclusiva, com qualidade, liberdade e diversidade”.


Lei da mordaça quer colocara família contra professores e professoras, diz professor

O professor Luan Ariel fala da ameaça à autonomia do professor e da professora e diz que esse projeto é extremamente perigoso, pois, ele coloca a família contra a liberdade de expressão dentro das salas de aula. Esse tipo de lei é inconstitucional e uma violência à escola democrática, bem como ataca, o processo de formação das novas gerações. “Professor doutrinador é uma grande balela e o que deveria ser filmado é o nosso contracheque, nossas condições de trabalho. Que partido pode estar na escola e qual não?”, questiona.


Não à Lei da Mordaça!

A diretora estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Patrícia Pereira, afirma que a Escola sem Partido é um projeto de exclusão da diversidade e uma mordaça aos profissionais da educação.


“Escola de partido único”, para servir ao capital

Eustáquio Junior é professor de geografia em escola pública estadual de Belo Horizonte e para ele esse projeto defende a escola de partido único, que está a serviço do capital para impor uma ideologia sobre a classe trabalhadora. “Esse projeto Escola Sem Partido é ameaça direitos da classe trabalhadora e de seus filhos”, contextualiza.


Sim a liberdade de expressão e não à lei da mordaça!

A professora Marília Garcia, de Campo Belo/MG, diz que a Escola sem Partido é inadmissível e que o professor não doutrina aluno como esse projeto tenta passar para a sociedade. Lembra também que é preciso fazer com que o aluno pense, reflita sobre sua realidade. Ela explica que, enquanto seres humanos diversificados, temos culturas e religiões diferentes. “É preciso dizer sim à liberdade de expressão e não à lei da mordaça!”


Uma sociedade plural e diversa é possível!

O diretor estadual do Sind-UTE/MG e coordenador da Subsede de Governador Valadares, Rafael Toledo, diz que para se contrapor à Lei da Mordaça é preciso argumento e amor. Afirma que é fundamental conscientizar as pessoas de que vivemos em uma sociedade plural, diversa e com diferentes formas de pensar.


Por uma escola que lute por democracia, contra o racismo e por uma educação pública de qualidade

Para a educadora e liderança religiosa, Makota Valdina Oliveira Pinto, o que a sociedade precisa é de uma escola que lute contra o racismo e contra todo tipo de preconceito. Uma escola que lute por liberdade de expressão, pela democracia e por uma educação de qualidade para todos os brasileiros.


A lei da mordaça é uma tragédia para a escola pública

“Um projeto sacana com a escola pública”. É assim que o professor da rede estadual, Gilbert Martins, define o projeto da Escola sem Partido. Para ele, se o professor e a professora não têm liberdade para ensinar e para e bater com seus alunos não há possibilidade deles promoverem uma discussão que eleve o senso crítico dos filhos e filhas da classe trabalhadora.


Escola sem Partido não nos interessa!

A estudante e vice- presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Moara Correia, desaprova o projeto Escola sem Partido. Ela chama atenção para a resistência dos estudantes a esse retrocesso e destaca a necessidade de reinvenção da forma de fazer luta. Reforça ainda que essa proposta tem o intuito de barrar a construção da consciência crítica. “Querem acabar com o maior potencial de resistência do país, que é a juventude”.


Escola sem Partido tem uma fundamentação de base fascista!

O professor Leonardo Muniz, do Colégio Estadual Central, em Belo Horizonte, afirma que o projeto Escola sem Partido tem uma estrutura de base fascista. Para ele, as alterações que ocorrem no Congresso Nacional, deveriam ser acessíveis a todas as pessoas, afinal, todos somos sujeitos políticos.


A Escola sem Partido retira do aluno o direito de pensar

Para o professor da Escola Estadual, Ricardo de Souza Cruz, Anderson Magno Lourenço, os alunos precisam de Escola “com” Partido, pois só em casa, eles não têm respaldo de todas as coisas. O alunos precisam além de coordenação, ter o direito de pensar, para agir com senso crítico.


“Vamos vencer as dificuldades com a força de todos e de todas”, diz militante do MAB

Soniamara Maranho durante conselho geral e assembleia estadual extraordinária do Sind-UTE/MG, faz análise de conjuntura disse que é preciso responder indagações difíceis, mas, que são muito importantes para a classe trabalhadora. A organização e a luta vão depender da estratégia de uma articulação nacional, segundo ela. O golpe, a eleição, a lei da mordaça e outras ameaças devem ser vencidos com a força de todos e todas.


Momento de juntamos nossas forças!

A diretora estadual do Sind-UTE/MG, professora Patrícia Pereira, diz que é hora de ter coragem, para disputar o poder e a política, momento de levantar a cabeça e construir um novo tempo.


Vamos nos unir em torno de nossas pautas!

O diretor estadual, Geraldo Eustáquio, acredita que tempos difíceis virão, mas, os profissionais da educação não se desanimarão da luta. Ele também pede união em torno das pautas da classe trabalhadora.


Frederico Melo diz que a antirreforma vai destruir direitos da classe trabalhadora

Durante o Roda de Conversa, um programa de rádio produzido pelo Sind-UTE/MG, Frederico Melo, Técnico do Dieese na Subseção da CUT Minas, esclareceu diversas dúvidas sobre a Reforma da Previdência e disse que as mulheres, as professoras e as trabalhadoras rurais serão as mais atingidas por essa antirreforma.


A educação pública de qualidade é uma luta de todos nós!

O professor de Geografia, Diego Horta, diz que o momento agora é de união. “É preciso conhecer as leis para se respaldar e não abrir mãos de direitos já conquistados”. E se mobilizar é preciso, também é necessário estar junto com outras pessoas para fortalecer a luta e não ter medo.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube e ainda pelo Facebook.

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