Veja no Programa Outras Palavras, que será veiculado no dia 21 de março de 2020

Veja no Programa Outras Palavras de 21 de março de 2020

Mulheres na luta por liberdade e direitos

Os ataques enfrentados pela educação pública em Minas Gerais

Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG aprova continuidade da greve por tempo indeterminado

Por uma educação democrática e crítica


Mulheres na luta por liberdade e direitos

O Roda de Conversa do último dia 9/3/2020 recebeu a militante do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Débora Sá, para falar sobre as mobilizações em defesa dos direitos das mulheres.

Ela destacou que, há três anos, a Frente Brasil Popular reúne vários movimentos sociais e culturais para fazer a disputa de outra agenda pública, com proposições de atos e debates para massificar a importância da pauta. “Sempre dizemos que abrimos as lutas do ano com as manifestações do Dia Internacional de Luta das Mulheres, em 8 de março. É um momento para reivindicarmos a liberdade e direitos das mulheres e trabalhadoras, fazendo a denúncia e destacando a força da nossa coletividade.”

A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, ressaltou que a categoria é, majoritariamente, feminina e está em greve. “Somos maioria na educação e deflagramos uma greve por tempo indeterminado na rede estadual de ensino, desde o dia 11 de fevereiro. Somos as primeiras a irem às ruas, porque somos as primeiras a sofrerem com a negligência do Estado.”

“A mineração também nos atinge. Retira-nos o acesso a água, a terra, e sempre estamos na defesa do direito a vida”, disse a representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Eloá Magalhães.

Para Débora, a principal batalha que as mulheres travam na atual conjuntura política é pela sobrevivência.


A Educação quer propostas do governo do Estado de cumprimento do Piso Salarial

No dia 11/3/2020, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) participou de uma audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, que debateu sobre o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional.

A atividade foi requerida pela deputada estadual e presidenta da Comissão, Beatriz Cerqueira (PT/MG), e contou com a presença de centenas de educadores e educadoras, representantes de várias partes do estado. A categoria exigiu ao governador Romeu Zema o cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e da Lei Federal 11.738/2008, que garantem o Piso como um direito legal.

“Nós estamos diante de um governo que tem muita dificuldade em conversar com quem pensa diferente. Educadores e educadoras da rede estadual deflagraram uma greve por tempo indeterminado desde o dia 11 de fevereiro e, até o momento, não houve nenhuma proposta de pagamento do Piso Salarial”, disse a deputada.

“O tempo dessa greve vai depender da competência do governador em estabelecer um processo de negociação sério com nossa categoria. Não é possível a atual gestão ignorar a opinião pública, que está ao nosso lado e concorda que a política de reajuste salarial deve ser aplicada a todos e todas trabalhadoras em educação. É um direito”, afirmou a coordenadora-Geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano.

O diretor do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), Alexandre Finamori, reafirmou o apoio à educação e destacou que a unidade de todo funcionalismo público é essencial no atual momento de luta.

“A população está começando a entender que esse modelo de gestão do governador Zema não é justo, porque deixa a classe trabalhadora de lado para privilegiar grandes empresas”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho.

“Quando um sistema entra em colapso, as mulheres, trabalhadoras, são as primeiras a serem violadas e violentadas. Não investir em educação é não investir no desenvolvimento humano. Por isso, faremos essa luta coletiva” , disse a representante da coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Soniamara Maranho.

A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Joeliza Vieira, afirmou que “nenhuma educadora aceitará posturas machistas do governo do Estado, que desrespeita mulheres.”

O diretor estadual do Sind-UTE/MG, Fábio Garrido, disse que o governador Zema estabelece uma política de precarização dos direitos trabalhistas, o qual “classifica o povo como descartável, não investe em educação e nega o direito legítimo de greve.”


Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG aprova continuidade da greve por tempo indeterminado

A greve continua por tempo indeterminado na rede estadual. Essa foi a decisão aprovada na Assembleia Estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no último dia 12/3/2020.

A coordenadora-geral do Sindicato, Denise Romano, afirmou que a categoria continuará cobrando da Assembleia Legislativa a derrubada do veto do governador às Emendas ao Projeto de Lei 1.451/2020, que garantem isonomia salarial a todo funcionalismo e o Piso Salarial Profissional Nacional à Educação. “Nós temos uma perspectiva de seguir em mobilização para cobrar do Parlamento a derrubada do veto do governador, bem como estabelecer esse movimento com todos e todas trabalhadoras do serviço público.”

Ela ainda destacou que o conflito estabelecido é de responsabilidade do próprio do governador Zema, que não realiza uma negociação efetiva com a categoria e promove uma instabilidade política dentro da própria gestão. Denise reforçou que o pagamento do Piso Salarial, a defesa do emprego, do direito a uma educação pública de qualidade social para todos e todas, e a quitação do 13º salário, compõem a pauta de reivindicações da categoria.

“As educadoras e educadores estão dando uma aula aos nossos filhos de como se defende a educação pública”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG), Robsom Silva.

“Estamos diante de um governador que não honra os compromissos que estabeleceu, já que vetou parte do PL 1.451/2020, por ele apresentado. Precisamos estar atentos e atentas, porque o projeto de Reforma da Previdência chegará à Assembleia Legislativa e a conta disso tudo será colocada nas costas do trabalhador”, destacou a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT/MG).


Roda de Conversa – fortalecimento do SUS em tempos de pandemia e a greve da educação

Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em tempos de Coronavírus, a greve da educação estadual e municipal de Belo Horizonte. Esses foram os temas que pautaram o Roda de Conversa do último 16/3/2020.

A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano destacou a postura antidialógica do governador Zema. “Estamos há mais de um mês em greve e o governo do Estado só marcou uma reunião de negociação conosco. Ainda assim, não houve, sequer, uma proposta de pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional que pudesse ser avaliada.” Ela ainda lembrou a todos e todas que a luta pelo direito dura mais de 12 anos.

O diretor estadual do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Santos Fonseca, trouxe um panorama da rede municipal da capital mineira. “A categoria também está em greve, reivindica o pagamento do Piso e a retirada da Emenda 41, que prejudica as carreiras da educação. Além disso, um ataque à liberdade de ensino volta para a pauta da Câmara Municipal. O projeto Escola Sem Partido retorna para apreciação do Poder Legislativo.”

Ele afirmou que a ação é irresponsável não só pelo conteúdo, mas também pelo momento de pandemia do Coronavírus que o país enfrenta, já que as atividades estão restritas.

Sobre a pandemia do vírus, o médico infectologista que atende no SUS em Contagem, Sidnei Rodrigues, chamou atenção para o fortalecimento da saúde pública. “Precisamos resgatar a importância de sistemas gratuitos de saúde, porque é a partir deles que tornamos possível a assistência democrática e de qualidade. Em momentos de pandemia, ter um SUS faz toda diferença para o Brasil.”

Como forma de prevenção, o médico destacou que é preciso ter cuidado com a higiene das mãos, aos sintomas, que são cansaço, falta de ar, tosse seca, sendo muito importante ficar em casa durante o período de quarentena.


Tire suas dúvidas com o Sind-UTE/MG

Tire suas dúvidas com o departamento jurídico do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Quem vai responder aos questionamento é a advogada Maíra Gualberto.

Se você tem a mesma dúvida a seguir, não deixe de ver o vídeo:

“Sou portador de doença grave e estou aposentado. Tenho direito a isenção do Imposto de Renda e nos proventos?”


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.

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