Veja no Programa Outras Palavras, que será veiculado no dia 7 de dezembro de 2019

Veja no Programa Outras Palavras de 07 de dezembro de 2019

Deputada Beatriz Cerqueira defende a unidade de luta para o fortalecimento da educação

A luta contra o racismo estrutural é urgente

Congresso da CUT Minas debate as lutas da classe trabalhadora

Os ataques enfrentados pela educação pública em Minas Gerais


Sind-UTE/MG denuncia – Governo Zema não tem políticas públicas para a educação!

A coordenação-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) chama atenção de todos e todas para a falta de políticas públicas do governo Zema para a educação.

A direção estadual ressalta que o governador Romeu Zema, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), promove um desemprego estrutural na categoria e tem precarizado a educação pública com o fechamento de turmas, municipalização de escolas e com o Plano de Atendimento para 2020.

“Sigamos na luta pelo pagamento do Piso Salarial Profissional, pelo direito à educação e contra a tentativa de privatização do ensino público”, diz a coordenação-geral do Sind-UTE/MG.


Frente Parlamentar em defesa da educação e da democracia é lançada na ALMG

No último dia 18/11/2019, a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa realizou um lançamento simbólico da Frente Parlamentar em defesa da educação e da democracia. A atividade foi requerida pela deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT/MG).

“É espantoso como aqueles que atacam a cultura, as artes e o conhecimento socialmente construído, enxergam a beleza da coletividade como uma ofensa pessoal. Essa Frente é muito importante para que possamos enfrentar o obscurantismo político”, disse a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

Para Stella Deusa Pegado de Araújo, representante da Aliança de Mães pela Liberdade de Ensinar, é preciso defender o princípio constitucional que garante, como um direito legal, a liberdade de ensino. “Nossa luta será pela autonomia das educadoras e educadores e das políticas pedagógicas. Ninguém deve interferir nisso.”

“A unidade é muito necessária. Mas, aqui na Assembleia Legislativa, é essencial a existência de uma Frente Parlamentar que se disponha a proteger a educação”, afirmou a deputada Beatriz Cerqueira (PT/MG).

Segundo a professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mônica Correia Baptista, é um dever de toda a sociedade garantir o cumprimento da liberdade de cátedra. “Os professores estão sendo atacados em sala de aula numa perversa perseguição e isso precisa acabar. Em outro aspecto, a Frente Parlamentar também vem na perspectiva de defender uma política permanente de financiamento da educação.”

“A educação pública é um direito. E é só quando a população tem um alcance, no sentido de reivindicá-la, que o ensino pode ser de qualidade”, ressaltou professora e representante do projeto “Pensar Educação Pesar o Brasil”, Mônica Abranches.

“A educação liberta. Por isso, precisamos defendê-la contra aqueles que fomentam a ignorância”, disse a coordenadora do Fórum Mineiro da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Analise Silva.


A educação escolar quilombola é um direito que deve ser garantido

A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública, no último dia 7/11/2019, para discutir a educação escolar quilombola na rede estadual de ensino, no que diz respeito à organização, estrutura, proposta pedagógica e seu funcionamento.

“Nós não podemos nos contentar com as datas celebrativas da consciência negra e da luta quilombola para debater sobre esse tema. Existe uma grande evasão escolar e despreparo dos profissionais que lecionam em comunidades quilombolas. A disputa por um currículo escolar que nos represente deve ser responsabilidade cotidiana de todos”, disse o professor vice-diretor da Comunidade Quilombola do Capoeirão, Jhonatan dos Santos.

professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de  Minas Gerais (UFMG), Shirley Aparecida de Miranda, ressaltou que os livros didáticos utilizados em salas de aula são genéricos, no que diz respeito à questão quilombola. Então, “é necessário que a elaboração desse material de estudo seja feito com a participação e protagonismo do povo quilombola.”

“Nós, negras, somos as primeiras a morrerem. Para interromper esse ciclo de violência racista, é necessário pautar isso na escola, nos terreiros, nas igrejas e em todos os espaços”, frisou a coordenadora-geral do Sindicato único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

deputada estadual, autoria do requerimento que motivou a audiência pública, Beatriz Cerqueira (PT/MG), lembrou a todos e todas que “a política só tem sentido se ela está a serviço da coletividade. Portanto, o espaço legislativo precisa fazer a escuta e cobrança do Estado nas suas obrigações de garantir orçamento e representatividade.”


13º CECUT elege o novo presidente e direção estadual da CUT/MG

O 13º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CECUT/MG) foi aberto no último dia 29/11/2019, em Ouro Preto. Durante o evento, o debate se concentrou na força e união sindical, principalmente para garantir direitos, democracia e soberania.

professora e, atualmente, deputada estadual, Beatriz Cerqueira, esteve à frente da gestão da CUT/MG por dois mandatos consecutivos. Ela falou dos muitos desafios que enfrentou e também do orgulho em ter sido a primeira mulher a ocupar a presidência. “Tenho muito orgulho de ser a primeira mulher a presidir a Central única das Trabalhadoras de Minas Gerais. Foi um grande aprendizado para reafirmar que nós devemos ocupar espaços de poder, sobretudo, no movimento sindical.”

O segundo dia do 13º CECUT foi marcado pela eleição da nova direção estadual da CUT/MG. O eletricitário e sindicalista, Jairo Nogueira Filho, foi eleito presidente. “Agradeço a todas e todos que votaram nessa chapa. Cobrem-nos, porque estamos à disposição para a luta e para fazer o trabalho nas bases, de forma que consigamos reverter a situação que o estado e o país enfrentam. Seguimos juntos e juntas!”


Roda de Conversa – Congresso da CUT Minas debate as lutas da classe trabalhadora

No último dia 2/12/2019, o programa Roda de Conversa recebeu o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira Filho, eleito durante o 13º Congresso Estadual, que aconteceu entre os dias 29/11 e 1/12/2019, em Ouro Preto/MG.

Ele ressaltou a importância das duas últimas gestões ocupadas pela, hoje deputada estadual, professora Beatriz Cerqueira.
“Nós estivemos com a Beatriz por sete anos na gestão. Percebemos que houve uma mudança muito grande tanto no debate político, tanto na estrutura física da Central. Isso nos traz muita força e responsabilidade na luta”, afirmou o presidente da CUT/MG.

Ele também destacou que durante o Congresso foi realizado um importante debate sobre as novas formas de precarização do mundo do trabalho. “Nossa preocupação é conseguir fazer o enfrentamento a toda forma de desmonte de direitos da classe trabalhadora. A uberização coloca o trabalhador numa condição precária, sem um patrão a quem reivindicar, sem um sindicato para se organizar e com extensa carga horária de trabalho, maquiada por uma suposta autonomia na jornada.”

“De forma degradante, a mudança no mundo do trabalho vem com a ideia de que o trabalhador agora é empreendedor. Sem um vínculo empregatício formal, a reivindicação de direitos torna-se mais difícil”, atentou Wallace Oliveira, do Jornal Brasil de Fato.


Roda de Conversa – Não ao desmonte da educação pública mineira promovido pelo governador

No último dia 25/11/2019, o programa Roda de Conversa debateu sobre os impactos que a Resolução 4.231, do governo Zema, trará para a educação pública mineira. A medida impõe novas regras para a renovação de matrícula na rede estadual de ensino.

jornalista do Brasil de Fato/MG, Rafaella Dotta, disse que a burocratização desse processo dificulta o ingresso na educação. “Agora, para fazer a pré-matrícula será necessário comprovantes de endereço com a titulação dos responsáveis pelo estudante ou com o nome do próprio, caso seja maior de idade. Mas nós sabemos a realidade do estado e muitas pessoas não possuem essa vinculação. O debate deve ser para facilitar o acesso à educação e não dificultar.”

A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, chamou a atenção para a educação especial. “Já existe um problema estabelecido que é a necessidade das famílias conseguirem um laudo que ateste a necessidade de um professor de apoio para acompanhar o filho na escola. A contratação do profissional depende disso. Mas, como fica a situação dos estudantes e famílias que só tomam conhecimento da deficiência quando já estão ingressos nas escolas? O governador precisa nos responder isso.”

Sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Heli Sabino de Oliveira, defendeu uma política indutora para matrículas. “Essa resolução vai totalmente ao contrário do que deve ser feito com a EJA. Esses e essas estudantes precisam ter a matrícula facilitada e acesso a uma publicidade ampla sobre o direito à educação. Dificultar o processo causa ainda mais evasão escolar.”


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.

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