Veja no Programa Outras Palavras veiculado no dia 9 de fevereiro de 2019

Veja no Programa Outras Palavras da edição deste sábado, dia 9 de fevereiro de 2019

Na edição do Outras Palavras de sábado, 09/02/2019, destacamos a mobilização pelo pagamento do 13º salário integral dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação de Minas Gerais, as repercussões do crime da Vale em Brumadinho, a CPI das Mineradoras na ALMG e os da liberação do porte de armas no Brasil.


Educadores e educadoras durante manifestação na ALMG

Nenhum direito a menos, 13º salário em dia e o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês. Essas foram as principais pautas apresentadas pelos profissionais da educação em manifestação da educação, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante a posse dos deputados e deputadas, dia 01 de fevereiro de 2019.


2019 começou com muitas lutas!

Segundo o diretor estadual do Sind-UTE/MG, Fábio Garrido, o ano de 2019 será marcado por muitas lutas. Ele diz que se o governo não aceitar dialogar com os trabalhadores e as trabalhadoras em educação, “vai sofrer a maior derrota da história da direita em Minas Gerais.”


Por abertura de diálogo com o governo

Segundo a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Minas gerais (Sind- UTE/MG), apesar de várias solicitações, até o momento, o governo do estado não respondeu ao pedido de reunião com a entidade. A educação em Minas constitui uma grande e complexa rede, portanto, requer um amplo processo de diálogo para resolução dos problemas, valorização da categoria e garantia de direitos. No dia 25 de janeiro último, foi convocada uma reunião das entidades do funcionalismo, com o secretário de planejamento de gestão, o que não aconteceu. E no ultimo dia 28 de janeiro, o governador Romeu Zema informou por meio de suas redes sociais, o pagamento parcelado em onze vezes do 13º salário referente ao ano de 2018. O Sind-UTE/MG, vem cobrando de maneira permanente que o pagamento do salário e o pagamento integral do 13ºsalário, sejam resolvidos definitivamente.


Manifestantes chamam Vale de assassina !

Os profissionais da educação, durante manifestação na ALMG, aproveitaram a oportunidade para denunciar o crime da Vale em Brumadinho. Com faixas e palavras de ordem, cruzes espalhadas ao redor das escadarias de acesso a Assembleia Legislativa (ALMG) denunciaram a Vale e a chamaram de assassina. Houve também momentos de consternação e o coordenador do departamento de comunicação e diretor estadual do Sid-UTE/MG, Paulo Henrique Fonseca, se solidariza às vítimas dessa tragédia.


Vale: capitalismo selvagem!

O diretor estadual do Sind-UTE/MG e coordenador da Subsede Governador Valadares, Rafael Toledo, diz que é preciso dar um basta à mineração no Estado e condena a forma como a Vale explora o minério em Minas . Para ele, essa empresa representa o capitalismo selvagem.


A população mineira está em luto!

A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Lecioni Pereira Pinto, diz que a população mineira ainda está em luto por causa do crime da Vale em Brumadinho. Ela também lembra que os trabalhadores e as trabalhadoras em educação estão mobilizados para cobrar do governo do Estado que ele abra as negociações com o Sind-UTE/MG, pois, esse Sindicato representa a maior categoria de servidores públicos do Estado.


Basta de lucros acima de tudo!

“A lógica da privatização, do lucro acima da vida, acima do meio ambiente, a lógica do lucro que controla a política em Minas Gerais, lucros que fazem os licenciamentos ambientais”… Essas afirmações são de Joceli Andreoli, do Movimento dos Atingidos por Barragens,(MAB). Ele relata que o crime de Brumadinho se repete pela ganância do capital e cobra punição aos criminosos.


CPI das mineradoras já!

Os crimes da mineração no Estado foram denunciados por diversas pessoas e lideranças sociais e sindicais que participaram de uma reunião pública para tratar sobre a CPI das mineradoras na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no último dia 29 de janeiro, sob coordenação da deputada estadual, Beatriz Cerqueira. As entidades que participaram da reunião reforçaram a necessidade de uma CPI das Mineradoras já e cobraram punição aos culpados pelo crime de Brumadinho.


MAM diz que a mineração explora o meio ambiente de maneira arrebatadora

Maria Júlia de Andrade, do Movimento Popular por Soberania na Mineração (MAM), lembrou o marco da mineração, de 2010 para cá, quando o minério de ferro entrou com força na rota do boom mercadológico e se transformou numa atividade exploratória de maneira arrebatadora.


O crime se repete – Vale assassina!

Pablo Dias, da coordenação estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), afirmou que ainda tem municípios inteiros atingidos pelo crime da Samarco, Vale e BHP, na tragédia de Mariana e que até hoje sequer foram cadastrados. A Vale é reincidente e precisa, segundo ele, pagar pelos seus crimes.


“Temos um estado refém da mineração”, diz deputada!

A deputada estadual, Andreia de Jesus, ressaltou durante reunião pública na ALMG sobre a importância da CPI da Mineração e afirmou que “pensar numa Comissão Parlamentar de Inquérito participativa e popular” é urgente e necessário. Ela também denunciou: “temos um estado refém da mineração.”


Trabalhadores/as em educação cobram respostas da Vale

Denise Romano, da direção estadual do Sind-UTE/MG, esteve presente à reunião pública que discutiu sobre a necessidade de uma CPI das Mineradoras. Ela disse que esse é um momento de muita tristeza e dor, mas, que não é possível perder a dimensão dessa realidade e cobrar respostas daqueles que cometerem esse crime.


MAB acompanha de perto a tragédia de Brumadinho e denuncia a Vale

Maíra Gomes, da assessoria de comunicação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), diz que é preciso que a comunidade fique atenta para que não aconteça em Brumadinho o mesmo que a empresa fez em Mariana. Ela diz que a Renova é controlada pelas empresas criminosas (Vale, BHP e Samarco) e relata a realidade que se encontra hoje na região atingida por esse crime. A população exige, segundo ela, o formulário emergencial, para que famílias atingidas que estão em situação difícil sejam atendidas.


Licença para matar!

O programa de rádio Roda de Conversa debateu sobre o armamento proposto pelo governo Bolsonaro e ouviu as opiniões do coordenador- geral do Sindieletro/MG, Jefferson Leandro Silva, de secretário-geral da CUT/MG, Jairo Nogueira e da secretária de Formação da Mulher do Sindeletro/MG, Elisa Novy. Também participou dessa conversa a jornalista do Jornal Brasil de Fato, Rafaela Dotta. Todos foram unânimes em dizer que essa “licença para matar” vai atingir em cheio mulheres, negros, quem vive em favelas, aglomerados e estão alijados da sociedade.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.

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