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Veja no Programa Outras Palavras veiculado no próximo dia 20 de abril de 2019

  • 18/04/2019


Veja no Programa Outras Palavras de 20 de abril de 2019

– CPI das Barragens tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

– A gente faz a luta que precisa ser feita!

– Os desmandos do Governo de Minas


Demissões na MGS impactam na identificação de corpos das vítimas do crime da Vale, em Brumadinho

A deputada estadual, Beatriz Cerqueira, criticou as demissões de servidoras (es) feitas pelo Governo Zema, que podem desacelerar a identificação de corpos, vítimas do crime da Vale, em Brumadinho.

Como membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, ela disse em audiência pública, dia 15/04/2019, que “o governador não contratou novos funcionários para acelerar o processo. Pelo contrário, está fazendo demissões na empresa Minas Gerais Administração e Serviços S.A. (MGS) e isso impacta no trabalho da segurança pública!”. A deputada também chamou a atenção para falhas nos laudos que detectavam irregularidades na Barragem de Feijão, em Brumadinho. “Houve um gatilho para o rompimento, que foi a liquefação. Mas isso não foi identificado por nenhum órgão de fiscalização. E porque isso aconteceu?” Questionou a deputada.


Organização sindical na luta contra retirada de direitos

“Não ao fascismo, à intolerância e à escola sem partido!”. Durante assembleia realizada pelas trabalhadoras e trabalhadores em educação de Minas Gerais, em 22/03/2019, foram essas as vozes que se levantaram.

Celina Areias, secretária nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), disse que “nós precisamos entender que esse projeto, infelizmente eleito em 2018, é de entrega do país para voltarmos à época da colonização. E nós não vamos deixar acontecer!”. No momento de debate, Celina  também criticou a Reforma da Previdência, atentando-se para a estrutura do projeto. “Existem dois pontos que temos de estar atentas. A capitalização, que transfere uma responsabilidade pública para o individual, e passar para a reforma complementar e não constitucional. Isso é o fim da nossa aposentadoria.”

Jairo Nogueira, secretário-geral da CUT/MG, lembrou-se da impunidade no país. “Temos o caso Marielle, sem nomes para os mandantes do crime até agora, e um debate que nos furtamos: a prisão arbitrária do ex-presidente Lula.” Segundo ele, “é importante que a classe trabalhadora enxergue que o golpe ainda está em curso.”

Luiz Fernando Oliveira, diretor estadual do Sind-UTE/MG e coordenador da Subsede Betim, pontuou sobre a importância de lutar pelo fortalecimento da educação na atual conjuntura. “Nós precisamos disputar a escola pública. Não existe consciência de classe se não existir nosso trabalho cotidiano com a comunidade escolar. Querem nos silenciar, porque nós fazemos a história.”


As mobilizações dos profissionais da educação

Fábio Garrido, diretor estadual do SindUTE/MG e coordenador da Subsede Ouro Preto, quando questionado sobre o que mais preocupa a educação no atual momento, falou sobre uma luta urgente.   “Temos um ponto central, que é a Reforma da Previdência. Nossa categoria, que já passa por um adoecimento docente, será obrigada a trabalhar mais dez anos. Não podemos permitir isso e devemos lutar para que nenhuma escola seja fechada!”

Vera Lúcia Maia, coordenadora da Subsede de Jaíba, disse que a Reforma da Previdência “significa o pagamento de uma conta que não é da trabalhadora.” Destacou também a precarização que os profissionais da educação sofrem com falta de estrutura nas escolas e acúmulo de aulas.

José Antônio Marcos, diretor estadual do Sind-UTE/MG Subsede Jaíba, destacou a importância em lutar contra a Reforma da Previdência “para não pensarmos que será possível morrer sem se aposentar.”

A deputada estadual, Beatriz Cerqueira, em assembleia organizada pelo Sind-UTE/MG, em 11/04/2019, disse que vai haver resistência na educação. “Se depender da disposição de luta da nossa categoria não haverá nenhuma Reformada Previdência, nenhuma reforma do Governo Zema que retire direitos, nem privatização do Ipsemg!” A deputada também deu destaque para a necessidade de diálogo do governo estadual com a categoria.

Patrícia Pereira, diretora estadual do Sind-UTE/MG, disse que é preciso defender a previdência como princípio civilizatório. Segundo ela, “a classe trabalhadora é vista apenas como números. Mas para nós, vale a vida!”

Luiz Fernando Oliveira, diretor estadual e coordenador da Subsede Betim, chamou atenção para a ideia do novo, da atual gestão estadual. “Esse governo, que se diz novo, não tem nada de inovação. É o que de mais velho e retrógrado existe. Consegue ser pior do que o liberalismo.”


Manifestação pauta luta contra Reforma da Previdência

Em manifestação contra a Reforma da Previdência, organizada pelo Sind-UTE/MG, em 22/03/2019, Jairo Nogueira, secretário-geral da CUT/MG, ao lado de servidoras e servidores da educação de Minas Gerais, conversou com as pessoas nas ruas de Belo Horizonte sobre a Reforma. “Essa proposta acaba com a previdência social no Brasil, cria um sistema de capitalização individualizado e coloca nossa juventude nas mãos dos bancos privados. Para quem vai se aposentar, a transição será cruel”, disse.

Fábio Garrido, diretor estadual do Sind-UTE/MG e coordenador da Subsede Ouro Preto, protestou dizendo que “eles vão aumentar o que tiram dos trabalhadores e vão ficar com tudo o que pagamos!.”

Denise Romano, diretora estadual do Sind-UTE/MG, falou sobre a retirada de direitos de pessoas que recebem auxílio do governo federal. “Essa Reforma vai acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado para pessoas com necessidades especiais. O governo Bolsonaro é falacioso, não conta a verdade para povo.”

A deputada estadual, Beatriz Cerqueira, protestou contra o modelo de previdência apresentado na Câmara dos Deputados e criticou a atual situação social do Chile, que adotou o mesmo regime previdenciário. “Há 30 anos isso foi implementado no Chile e, hoje, a população idosa está na miséria, passando fome. E Bolsonaro quer fazer a mesma coisa aqui no Brasil.”


 Audiência Pública debate precarização do Ipsemg

Uma audiência pública foi requerida pela deputada estadual, Beatriz Cerqueira, no último dia 26/03/2019, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater a precarização do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).

Durante a audiência, participantes vindos de várias regiões do estado, mandaram recados e reclamações ao governador Zema. Beatriz frisou a importância de fazer a luta pelo fortalecimento, busca por autonomia e gestão democrática do Instituto. Segundo ela, “no interior do estado a situação de atendimento está cada vez mais precária e até sem convênios.”.

Maria Abadia de Souza, presidenta do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, protestou contra ações do governo estadual.  “O que nós queremos é concurso público, plano de carreira para as servidoras, autonomia administrativa e financeira, auditoria da dívida do Estado com o Ipsemg. Não sabemos quanto o Estado deve ao Instituto, porque não existe transparência.”

Neuza Pereira, diretora do Sind-Saúde/MG, afirmou que o Ipsemg é um patrimônio do povo mineiro, mas alertou aos presentes sobre a importância da luta. “Hoje é o Ipsemg, a Escola de Saúde Pública (ESP), amanhã serão outros. Nós vemos as propostas de privatizações e precisamos nos preparar, porque a luta só está começando.”

Elaine Cristina Ribeiro, professora, mandou um recado para o governo estadual. “Nós somos ouvidos, mas não participamos da gestão. Se o governo tiver dificuldade de gerir, o funcionalismo público dá conta!”. Também apontou para a urgência em renegociar os contratos, já que pacientes oncológicos estão sem tratamento.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.



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