Sind-UTE/MG participa de ato simbólico pelo Auxílio Emergencial de R$ 600 em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, na Praça da Estação, região central da cidade, um ato simbólico em defesa do Auxílio Emergencial de R$ 600 movimentou lideranças sindicais da CUT e sindicatos filiados, dia 26/5/21, no período da manhã. Pautas como a luta contra as políticas irresponsáveis do governo federal e o desmonte da educação pública em Minas Gerais, por meio dos projetos “Somar” e “Mãos Dadas”, as privatizações do governo e a Reforma Administrativa (PEC 32/20) deram o tom das falas.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) marcou presença e engrossou a voz do movimento que, diante das dificuldades, do desemprego assolador e da falta de dignidade de vida para milhares de pessoas, chamaram esse ato para fortalecer a defesa do Auxílio Emergencial de R$600.

A coordenação dos trabalhos foi feita pela secretária-geral da CUT/MG, Lourdes Aparecida de Jesus, que destacou a importância de todos fortalecerem essa voz para que o auxílio emergencial de R$ 600 possa chegar as famílias eu estão passando fome. “Esse governo genocida não se preocupa com o povo brasileiro, retira direitos dos trabalhadores, ignora a ciência e banaliza a vida. Chega de tanta fome e descaso. Fora Bolsonaro!”, ressaltou.

Representando os profissionais da educação pública do Estado de Minas Gerais, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, professora Denise Romano, lembrou que além da fome que assola o País, temos ainda que lutar pela educação e a vida. “Quem tem fome tem pressa. Esse ato é simbólico e acontece em todo país e foi chamado pela CUT/MG. Mas, nós estamos aqui também para dizer que a educação não se cala diante da injustiça e desses governos da morte. Tanto no federal, como aqui no Estado estamos enfrentando o negacionismo. O Governo Zema quer privatizar a educação pública e entregar a escola pública à iniciativa privada. Estamos na luta contra os Projetos Somar e Mãos Dadas”, destacou.

O diretor estadual do Sindicato e coordenador do departamento de comunicação do Sind-UTE/MG, professor Paulo Henrique Santos Fonseca, também saiu em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, lembrando que esse é o mínimo que o governo pode fazer nesse momento por quem passa fome e precisa manter o distanciamento social para não contaminar a si e aos outros. Também frisou que a educação pública mineira quer respeito e valorização.

A pandemia da Covid-19 coloca o Brasil no ranking dos países com os maiores números de mortes e de infectados. São mais de 16,2 milhões de infectados e mais de 450 mil mortos até o momento. “Vivemos um dia de luta e de luto”, disseram diversas lideranças sindicais presentes no ato. Foi um dia também de levantar a voz contra o governo genocida de Bolsonaro e dizer que os brasileiros querem vacina no braço para poder voltar ao trabalho com a certeza de que a vida está sendo preservada.

Do ato participaram representantes da saúde, dos correios, petroleiros, bancários, servidores públicos municipais, lideranças políticas de esquerda, entre outros.

O uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social recomendado pelos protocolos de saúde foram respeitados.

Click e saiba mais sobre esse dia de luta: https://mg.cut.org.br/noticias/ato-simbolico-cobra-auxilio-emergencial-imediato-de-r-600-5fc6

Fotos: Bruno Pimenta – CUT/MG

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