Salário de R$ 1.242,32, abaixo do mínimo, leva Auxiliares de Serviços da Educação Básica a paralisarem atividades hoje (10) em Minas Gerais

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Por respeito, salário digno e acima do mínimo, as Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) paralisam suas atividades hoje (10/5/23) em todo o Estado, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para engrossarem a luta em defesa de seus direitos.

Essa categoria é a responsável pela merenda, limpeza, o cuidado com a escola, entre outras atribuições. Mas aqui em Minas seus direitos não estão sendo respeitados e até a legislação federal que dita da regra de que nenhum trabalhador/a pode receber menos que 1 salário mínimo vem sendo descumprida pelo governo Zema.

Para denunciar, mais uma vez, essa situação e reivindicar salário digno, elas estarão pela manhã, às 9h:30 estarão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em audiência pública requerida pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.

Marcha e protesto

No período da tarde, às 14h:30 participam de manifestação no Hall das Bandeiras, Pátio da ALMG, e depois saem em protesto pelas ruas de Belo Horizonte para dialogar com a população sobre os baixíssimos salários que recebem, ou seja, pagamento inferior ao mínimo vigente de R$ 1.320,00. Em Minas Gerais, o governo Zema paga hoje a essas profissionais salário de R$ 1.242,32.

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano diz que o setor de ASBs é o mais explorado e agredido pelo governo do Estado. “Levantamos a voz para denunciar essa vergonha e lutar para ela acabe. Também estamos em defesa do reajuste de 14.95% do Piso Salarial de janeiro, conforme Portaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e até agora não respeitado pelo governo de Minas”, diz.

Léo Costa/Sindutemg

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