
Na última segunda-feira, o Governador Zema propôs um novo projeto de lei que visa alterar as normas e valores de contribuição para o IPSEMG, o que pode resultar em um aumento significativo nas tarifas para os usuários. Se aprovado, o projeto aumentará as tarifas em até 81,8%, elevando o valor mínimo de R$ 33,00 para R$ 60,00 e o máximo de R$ 275,15 para R$ 500,00. Além disso, está prevista a introdução de uma taxa adicional de 1,2% para usuários com 59 anos ou mais e o fim das isenções para dependentes menores de 21 anos.
É importante ressaltar que essa proposta se soma a uma série de medidas que vêm sendo adotadas pelo governo estadual, as quais têm impactado negativamente as condições de trabalho e remuneração dos servidores públicos mineiros.
Além da política de desvalorização profissional que submete os/as trabalhadores/as da Educação a um arrocho salarial sem precedentes, o governo Zema promove mais um ataque à categoria com o aumento proposto para a contribuição do IPSEMG.
É evidente que essa medida não apenas aumenta o ônus financeiro sobre os servidores, mas também levanta questionamentos sobre a transparência e a gestão dos recursos públicos.
É importante destacar a questão das alterações nas alíquotas e contribuições do IPSEMG não é um desafio recente. O Sindicato tem denunciado o projeto de desmonte do IPSEMG e manifestado sua posição contrária a qualquer aumento de taxas que resulte em mais pressão sobre os salários dos/das servidores/as, como já foi comunicado ao presidente do IPSEMG, em outras ocasiões.
Nesse curso, o Sind-UTE/MG já demonstrou que as responsabilidades dessa situação devem recair sobre o governo estadual, que implementa políticas que desvalorizam a categoria e comprometem o funcionamento do Instituto.
Sabemos que o cerne dessa questão reside na falta de prioridade dada à educação e ao funcionalismo público pelo Estado de Minas Gerais. Portanto, o sindicato se posiciona firmemente contra essa proposta e se compromete a atuar para que o governo assuma sua responsabilidade e busque soluções políticas e administrativas alternativas para garantir o funcionamento adequado do Instituto
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Diante desse cenário, é imprescindível que nos mantenhamos unidos e mobilizados na busca de uma solução justa a situação e na defesa do IPSEMG como patrimônio dos servidores públicos estaduais.
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13 Comentários. Deixe novo
Os servidores, com o salário que ganham, não podem ter mais descontos em seus vencimentos, pois isto vai impactar em sua qualidade de vida; na sua própria sobrevivência.
Um absurdo a ingerência e desprezo deste governo com relação aos servidores públicos estaduais…
Eu entendo que para sanar essas dificuldades do IPSEMG, esse aumento se faz necessário. Porém é urgente o cumprimento dos pisos de cada categoria e no caso dos professores, pagar pelo que diz a Constituição Mineira é parar com a judicializaçao.
O governo Zema só quer penalizar os servidores e em especial os da educação, será por quê? Ele quer mesmo descontar ainda mais no pagamento dos professores? Já é o mínimo dos mínimos! Não podemos deixar isso acontecer. Também falta transparência nas contas públicas.
Maria ,boa tarde,o zema e empresario,vc endente,ele so trabalha para empresarioas pessoas dizem,governo concerta rodovia e beneficia um tantos da populaçao pobre,,,,,,,,mentira.a rodovia e arrumou para beneficiar o empresario da construtora etc
O governo Zema quer descontar mais do nosso salário! Mas já é o mínimo dos mínimos! Como ele tem coragem de enviar um PL desses pra acabar de vez com os servidores, principalmente os da educação? Como ele não dá aumento significativo? Não podemos deixar isso acontecer. Também falta transparência nas contas públicas.
O governo do estado está vendendo o laboratório do Ipsemg, sem comunicação prévia aos interessados. Só se manifestou depois que descobrimos, já em fase adiantada, que seria vendido. Aos funcionários, nem uma palavra de orientação sobre nosso futuro. Simplesmente anunciou que estamos dando prejuízo e portanto, venderá.
Zema Azeredo
Aí a questão não é partidária, como muitos gostam de alegar. É questão política sim, mas de sobrevivência. Conclamo a todos os colegas, independente das paixões partidárias, para desmacarar essa fraude aos servidores públicos do honroso Estado de Minas Gerais. Falei e não retrocedo! Abraços.
Enquanto os funcionários públicos ficarem pensando somente no seus cargos e não em lutar por todos os servidores do Estado. Esse governador vai continuar com as ingerências. Cada hora mexe com um setor. A luta tem que ser de todos e em conjunto.
Governo safado viu…
O Ipsemg é uma verdadeira bagunça. Precisa de uma fiscalização com urgência.No censo encontraram muitos dados errados.
Na verdade nós que moramos nas cidades interioranas, nem uso fazemos do plano por não termos clínicas e hospitais conveniados. Ou seja, pagamos caro, por aquilo que nem temos a oportunidade de usar. Triste realidade!