
Governador só paga metade dos salários aos trabalhadores e trabalhadores em educação e propõe à AL reajuste de 3,62% que não recompõe nem as perdas inflacionárias
MONTES CLAROS – O centro de Montes Claros foi palco de mais uma etapa da luta dos trabalhadores em educação de Minas Gerais nesta sexta-feira (17). Trabalhadores e trabalhadoras na rede estadual de ensino no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas se reuniram na Praça do Automóvel Clube e depois saíram em passeata pelo centro da cidade numa manifestação em defesa da educação mineira, pelo pagamento do Piso Salarial Nacional e contra os ataques do governo do Estado aos direitos dos servidores.
DENUNCIAR O DESCASO
A coordenadora do Departamento de Comunicação e diretora do SindUTE/MG, Marcelle Amador, destacou a importância das mobilizações regionais para conscientizar a população de Minas Gerais sobre o descaso do governo Zema com o setor educacional. “Não podemos nos silenciar diante do fato dos trabalhadores e trabalhadoras da educação estarem recebendo metade do valor do salário.
Diante do fato do governador ter transformado nosso piso salarial em teto. E dele propor um reajuste de 3,62%, que não recompõe nem as perdas da inflação. E, juntamente com isso, propor à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei de mudanças do IPSEMG que vai aumentar o custo da assistência social para o servidor e para a servidora. Ou seja, no final das contas, não vai ter reajuste. Se você reajusta num percentual insignificante e ainda aumenta a sua participação no IPSEMG, no final das contas você não tem reajuste”, assinala.

OBJETIVO
Marcelle Amador destacou ainda que o objetivo das mobilizações e paralisações regionais é denunciar o governo Zema à população mineira. “Denunciar o descaso, o desmonte do setor público, toda a perseguição e destruição da educação em Minas Gerais. Nosso objetivo é fazer a denúncia dos ataques do governador à educação”, sintetizou.
As ações regionais pelo Estado foram definidas em assembleia dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e já ocorreram na Capital, em Juiz de Fora, Ipatinga e Montes Claros. As próximas atividades serão realizadas no dia 20, reunindo os servidores da educação no Triângulo Mineiro, Noroeste e Alto Paranaíba. No dia 24, as ações de mobilização da Campanha Salarial acontecem nas regiões Sul e Centro Oeste.
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3 Comentários. Deixe novo
O arrocho, o descaso, perseguição, a sobrecarga de trabalho é notória na Educação de Minas Gerais. FUNDEB e parte financeira que por lei deve ser destinado para a Educação, IPSENG, todos e literalmente todos os Servidores têm descontados diretamente em seus contracheques e mais, se tem dois cargos descotam duas vezes e por aí vai. Mas, acredito que o governador não está pensando só agora, pensa também em quando deixar o governo pois ficará tudo do jeito que eles seu grupo de interesse planejam. O Estado ficar refém e suas mãos e nas mãos dos seus colegas empresários e, o Piso, o IPSENG também acredito que não vem por questões políticas e desconta nos SERVIDORES.
Esse Zema está demonstrando ser um (EfiZema pulmonar) sufocando os trabalhadores da área da educação.
Esse governo zema é um mercenário
Só visa seus próprios interesses.