Sind-UTE/MG convoca dia D contra privatização em 22 de novembro

Movimento contra o Projeto Somar se estende ao interior do Estado com Banca da Educação e Aulas Públicas

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE/MG), os movimentos estudantis e sociais realizam no dia 22 de novembro o Dia D da luta estadual contra o Projeto Somar e o processo de privatização das escolas públicas mineiras.

Durante o Dia D, o SindUTE/MG vai promover a Banca da Educação e Aulas Públicas em escolas estaduais no interior do Estado, a exemplo do que vem acontecendo em escolas da Capital, para defender a educação pública e socialmente referenciada.

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Conforme o Sind-UTE, a Banca da Educação nasce como ação para conscientizar, mobilizar e organizar a luta contra o Projeto Somar.

“O governo Zema anunciou a ampliação deste projeto que visa apenas a transferência de recursos públicos para a iniciativa privada. Num primeiro momento, a Banca da Educação foi realizada em Belo Horizonte, onde estão as escolas piloto. Com a decisão do governo de ampliar a privatização, o SindUTE/MG vai levar o debate para o interior, através das subsedes, que organizarão as Bancas da Educação e Aulas Públicas nos municípios e, assim, contar à comunidade escolar e à população, a verdade sobre os interesses do governo estadual”, informa o SindUTE/MG.

CONSEQUÊNCIAS

A iniciativa do governo Zema de entregar a gestão das escolas públicas à iniciativa privada está sendo realizada através do credenciamento de Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O Projeto Somar começou em caráter experimental em 3 escolas de Belo Horizonte, mas a previsão é que se estenda a 80 novos educandários e, posteriormente, a todas as escolas de Minas Gerais.

A implementação do Projeto Somar é a captura da política pública da educação pela iniciativa privada. Suas consequências imediatas são o acesso e controle de dados sensíveis da comunidade educacional por gestores privados, a precarização das condições de trabalho, a desumanização nas relações sociais, a redução da oferta de merenda escolar e a mercantilização da educação.

Em Minas Gerais, a privatização é ainda mais injustificável diante dos resultados positivos obtidos pela educação pública em quesitos como índice de aprovação e de permanência na escola.

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