Sind-UTE denuncia demora nas nomeações e na publicação do novo Concurso Público

Na última quinta-feira (13/03), a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou uma audiência pública para discutir a convocação dos aprovados no concurso público da Educação de 2023. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), representado por sua coordenadora-geral, Denise Romano, voltou a denunciar a precarização na rede estadual de ensino e a demora nas nomeações.
Denise Romano foi enfática ao criticar o último concurso:
“Foi um concurso feito não para aprovar, mas para eliminar.”
Ela também ressaltou os impactos da falta de concursos regulares e do alto número de contratos temporários. “A ausência de uma política permanente de concursos compromete a qualidade do ensino e precariza ainda mais as condições de trabalho. Hoje, temos uma realidade preocupante: 63% dos educadores da rede estadual são contratados, enquanto apenas 37% são efetivos. Mesmo com as nomeações previstas, essa relação ainda continuará desigual”, alertou.
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A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), presidente da Comissão e autora do requerimento para a audiência, também expressou preocupação com a demora nas nomeações: “Essa demora prejudica todo mundo: o serviço público e as pessoas aprovadas.” Ela lembrou que o concurso “viria para suprir uma demanda de sobrecarga dos profissionais da Educação, que já possuem uma carreira extremamente precarizada.”
Seguimos na luta pela nomeação de todos os aprovados e aprovadas no concurso e pela realização de um novo concurso público para as 08 carreiras da educação básica (Item 7 da nossa Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial Educação 2025).
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