
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) vem a público manifestar seu total apoio e irrestrita solidariedade à greve deflagrada pelos(as) professores(as) e demais profissionais da educação das redes municipal e estadual de São Paulo.
Neste momento, educadores(as) paulistas enfrentam um cenário de ataques sistemáticos por parte das administrações estadual e municipal, que tratam com descaso e desrespeito aqueles(as) que garantem o direito à educação pública para milhões de crianças, adolescentes e jovens. Em resposta à ausência de diálogo, à negação de direitos e à tentativa de aprofundar a precarização da escola pública, os(as) trabalhadores(as) decidiram paralisar suas atividades e ocupar as ruas em defesa da educação e da valorização profissional.
Na rede municipal, a gestão do prefeito Ricardo Nunes impôs um reajuste salarial de apenas 2,6%, ao mesmo tempo em que aumentou o próprio salário em cerca de 50%, escancarando a falta de compromisso com a educação e com os(as) servidores(as) públicos(as). Além disso, os(as) educadores(as) exigem a incorporação de abonos aos salários, o fim da cobrança abusiva de 14% de contribuição previdenciária e melhores condições de trabalho para todos(as) os(as) profissionais da rede.
Já na rede estadual, o governo Tarcísio de Freitas aprofunda a política de militarização e privatização das escolas, promove o assédio moral, impõe a plataformização da educação e se recusa a garantir reajustes salariais e a reabertura de turmas – especialmente no período noturno, prejudicando estudantes trabalhadores(as). Os(as) professores(as) exigem, entre outras pautas, a recomposição salarial, a climatização das salas de aula, a contratação direta dos(as) profissionais da educação especial e o fim do autoritarismo e das práticas de desmonte da educação pública.
Seguimos firmes na defesa da educação pública, laica, democrática, socialmente referenciada e que valorize quem a constrói diariamente. A greve é um instrumento legítimo da classe trabalhadora e merece todo nosso respeito e apoio!
Todo apoio à greve dos(as) educadores(as) de São Paulo!
Educação não é mercadoria! Não ao autoritarismo, ao assédio e à militarização!
Pela unidade da classe trabalhadora! Nenhum direito a menos!
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