12º CONCUT: saiba o que aconteceu no Congresso

O 12º Congresso Nacional da CUT aconteceu entre os dias 13 e 17 de outubro, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, com o tema “Trabalho, Educação e Democracia”

O maior encontro da história da Central contou com 2.154 delegados do campo e da cidade, além de convidados estrengeiros e trouxe a participação da presidenta da Dilma Rousseff e dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e de Pepe Mujica (Uruguai). Além de eleger uma direção que, pela primeira vez, contou com a paridade de gênero.

Acompanhe abaixo tudo que aconteceu no 12º CONCUT.

 

16/10/2015

18h

A CUT agradece os leitores que nos acompanharam nesta cobertura do 12º CONCUT. Viva a CUT. Viva a classe trabalhadora.

16h54

Tem início a leitura do Plano de Lutas, que em seguida irá à votação. Um dos pontos em destaque é a previsão de greve geral “no próximo período”

16h48

O PPE é referendado pela maioria do plenário.

16h45

“Um dos princípios de nossa Central é a solidariedade entre categorias”, argumenta João Felício, presidente da CSI (Confederação Sindical Internacional), em defesa do texto de acordo proposto pela Executiva em relação ao PPE. “Se uma determinada categoria entende que o PPE vai proteger o emprego, como poderemos nos colocar contra?”, argumenta. “Quem tem medo de consultar a assembleia de trabalhadores?”

16h39

Júlio Turra, diretor executivo, contrário ao PPE, defende o texto de acordo proposto pela Direção Executiva: “Temos de ter responsabilidade como CUT. Essa resolução não prejudica quem é contra o PPE, como eu (…) Legitima a continuidade do debate (…) O debate contraditório será garantido (…) Não podemos dividir nossas fileiras nesse momento crítico”.

16h31

Plenário debate neste momento o PPE (Programa de Proteção ao Emprego). O texto proposto pela Executiva destaca: “A CUT autorizou as confederações da indústria a negociar (…) proposta experimental e limitada no tempo a um ano de duração (…) a CUT acompanhará a experiência negociada com o governo Dilma”. O texto proposto, e neste momento sob debate, destaca que a adesão ao PPE deverá sempre ser debatida e ratificada por assembleias de trabalhadores de cada empresa.

13h30: 

12º CONCUT referenda nova direção com paridade de gênero e elege mudar a política econômica como principal desafio.

12h04:

Sindicato dos Metarlúrgicos do ABC alerta para o baixo indíce de doação de medula óssea no Brasil e convida os trabalhadores e as trabalhadoras para que doem.

De acordo com Ana Nice, coordenadora executiva dos Metalúrgicos, para cada 100 mil doadores cadastrados, apenas um é compatível.

Para ser um doador, é necessário fazer um cadastro no Pró-Sangue e na Associação de Medula Óssea. Siga as instruções e agende no posto próximo de sua casa.

11h24

Bancários em greve há 11 dias sobem ao palco principal do 12.º CONCUT para repudiar postura dos banqueiros, que não chamaram trabalhadores para fazer contraproposta.

Categoria lembrou que donos dos bancos lucraram, somente no primeiro semestre de 2015, 40% a mais do que no mesmo período no ano passado, mas se recusam a oferecer ganho real para os trabalhadores.

Com o mote “Exploração não tem perdão”, campanha salarial cobra 5,5% de aumento.

11h21

Último dia do 12.º CONCUT tem debates sobre Estatuto, o projeto político-organizativo e o Plano de Lutas. A eleição da nova diretoria para o quadriênio 2015-2019 foi confirmada no final da manhã.

10h00 – Começa a apresentação de proposta; debates e votação no Plenário

15/10/2015

20h10

Carmen Foro, vice-presidenta da CUT, faz homenagem a Rosane Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT. No mandato de Rosane, foi conquistada a paridade entre homens e mulheres nas direções estaduais e nacional da Central Única dos Trabalhadores – e das Trabalhadoras.

19h46

Rosane Silva, em companhia de mulheres dirigentes sindicais de todo o Brasil, faz o lançamento do caderno de resoluções do 8º Encontro Nacional de Mulheres da CUT. Nele, estão definidas as diretrizes da política de mulheres imaginada e defendida pela CUT.

18h23

Os temas em debate são educação, Previdência pública, segurança pública, fim da exploração de crianças e adolescentes, erradicação do trabalho escravo, promoção de direitos e justiça social, direitos LGBT, igualdade de direitos dos trabalhadores com deficiência e promoção do serviço público.

18h06

Tem início a votação de propostas da CUT sobre políticas públicas, contidas no Caderno de Subsídios ao Debate.

16h46

O educador Roberto Leão, da CNTE-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) diz que a maioria dos governos estaduais e municipais não cumpre o Piso Nacional do Magistério. “São de todos os partidos. Não tem santo nessa história”. Leia reportagem sobre o tema clicando aqui.

16h30

Essa riqueza a serviço da educação do povo desperta a crítica de setores conservadores, que atacam a decisão de a Petrobrás ser a operadora única das reservas do pré-sal utilizando-se de justificativas técnicas. Mas, na verdade, o que os irrita é a possibilidade de mudanças no futuro representada pela legislação do pré-sal.

16h15

O petroleiro Roni Barbosa, presidente do Observatório Social da CUT, lembra aos delegados que, pela nova legislação aprovada em 2013, os resultados monetários do petróleo da camada pré-sal são direcionados para o Fundo Social. E 50% dos recursos desse Fundo passam a ser aplicados em educação e saúde, na proporção de 75% e 25%, respectivamente. “Agora o dinheiro está carimbado. Antes os prefeitos e governadores usavam os recursos onde bem entendiam”, explica o dirigente.

16h04

Debate sobre os rumos da educação pública no Brasil. Petroleiros participam da mesa em virtude da decisão do governo Lula e Dilma de usar os royalties do pré-sal para investimentos em educação.

12h36

Propostas da CUT para mudanças na política econômica são debatidas em plenário. Ao final, o texto irá à votação.

12h

Microfone aberto para intervenções dos delegados e delegadas ao 12º CONCUT.

11h55

Vagner reforça a defesa da queda da taxa de juros, da ampliação do crédito para a produção, da manutenção das políticas sociais.

11h51

Ainda sobre a CPMF, Vagner afirma que é preciso que a contribuição tenha isenção para as faixas de renda mais baixas. “Senão prejudica os trabalhadores”, explica.

11h48

Presidente Vagner Freitas critica o ministro da Fazenda Joaquim Levy, que ontem deu entrevista dizendo que se a CPMF não for aprovada, o governo será obrigado a propor mudanças na Previdência, como aumento da idade mínima. “Na Previdência ninguém vai mexer. Não venha com chantagem”, desafiou Vagner.

11h40

O professor encerra sua fala com outra citação, desta vez de Van Gogh, pintor holandês: “Se perdemos dinheiro, perdemos um pouco. Se perdemos a honra, perdemos muito. Se perdemos a coragem, perdemos tudo”. Em seguida, Pochmann arremata: “Nós não perdemos a coragem. Vamos à luta”.

11h38

Pochmann defende também que o Estado volte a direcionar recursos para os investimentos da Petrobrás. Leia reportagem clicando aqui.

11h36

As diretrizes propostas tocam também na questão da taxa básica de juros, do controle de capitais e dos investimentos públicos. Em breve, publicaremos reportagem detalhada sobre as propostas.

11h32

Pochmann diz também que é preciso repensar a questão do câmbio.

11h27

Entre as cinco diretrizes, está a mudança do regime de metas de inflação. Em lugar de uma meta “cheia”, que inclui os preços administrados – em geral tarifas públicas – a Frente Brasil Popular propõem a qualificação da meta, excluindo dela, por exemplo, os preços administrados.

11h25

O economista apresenta cinco diretrizes para mudar a condução da política econômica e retomar o crescimento e distribuir renda. As diretrizes fazem parte das propostas da Frente Brasil Popular. Pochmann foi um dos formuladores das propostas. CUT faz parte da Frente Brasil Popular.

11h21

Completando o quadro, Pochmann lembra que o movimento sindical não tem conseguido ser a “força motriz das mudanças”. Ele lembra que o fato de a reforma sindical, que mudaria a forma de financiamento e organização das entidades, ter sido engavetada pelo Congresso Nacional em 2005, atrapalhou esse processo. “Falhamos”, crê.

11h18

O Bolsa Família, que sucedeu o Fome Zero, também falhou na tentativa de “tornar os miseráveis atores políticos relevantes”, pois o programa não se preocupou em politizar seus beneficiários. “Eles continuam massa de manobra dos partidos conservadores”.

11h13

O professor Pochmann cita que o Fome Zero, tentativa do governo Lula, falhou porque tinha entre seus princípios a supervisão do programa pelos próprios pobres, e as autoridades municipais impediram que isso ocorresse, com medo de perder poder, e boicotaram a forma de inscrição e distribuição inicialmente planejada.

11h08

Pochmann afirma que o Brasil vive uma estagnação econômica há 35 anos. De 1981 a 2015, o crescimento médio foi de 2% ao ano. “Medíocre”, diz ele. “Se considerarmos que o crescimento populacional foi de 1,3% em média, ao ano, o crescimento da renda foi próxima de zero”, completa.

11h06

“2015 é um ano de inflexão. Os indicadores já apontam regressão nas conquistas iniciadas em 2003”, diz Pochmann. Este ano, segundo ele, haverá recessão em torno de 3% do PIB.

10h57

“O que faz cada país na cadeia global de valor?”, questiona o professor. E desafia: ser exportador de matérias-primas e fornecedor de mão-de-obra barata?

10h56

“Sem indústria, não é possível ter um país desenvolvido”, afirma Pochmann.

 

10h51

“Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como bem entendem; não a fazem sob circunstâncias que escolhem por si mesmos, mas sob circunstâncias já existentes, dadas e transmitidas desde o passado”. Pochmann cita texto de Karl Marx para afirmar que a classe trabalhadora está diante de um cenário em que é desafiada, “como nunca antes”, a desenhar seu próprio destino.

10h48

Marcio Pochmann, professor da Unicamp, dá início ao debate “Economia Brasileira: Crise e Política Econômica Alternativa”.

10h34

Vannuchi segue em emocionado pronunciamento. Lembra que as chacinas recentes de Osasco e Barueri são resquícios da ditadura. Afirma que lembrar os crimes da ditadura não é revanche, mas uma necessária forma de impedir que desmandos como aqueles continuem se repetindo. Leia reportagem sobre esse assunto clicando aqui.

10h31

Paulo Vannuchi anuncia ao plenário a morte de Carlos Alberto Brilhante Ustra, notório torturador do regime militar. A morte foi na manhã desta quinta. O plenário do 12º CONCUT não comemorou, a pedido de Vannuchi. “Não vamos fazer festa. Não vamos fazer como os que invadiram o velório do José Eduardo Dutra, fundador da CUT”, pediu o assessor do ex-presidente Lula.

10h25

Tereza lembra que os militantes de esquerda eram mortos e depois queimados ou, então, tinham seus cadáveres preenchidos com pedras antes de serem jogados nos rios ou nos mares.

10h21

Tereza Lajolo, coordenadora da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, faz relato sobre os crimes da ditadura que ela presenciou como militante, à época, e que denunciou como relatora da CPI do Cemitério de Perus (SP), na década de 1990. Em Perus foi encontrado, durante o governo de Luiza Erundina (89-93), um depósito de ossos de militantes desaparecidos pela ditadura.

10h10

Muitas empresas, multinacionais inclusive, financiaram a ditadura no Brasil, por interesses imperialistas. A denúncia é reiterada durante apresentação do relatório da Comissão da Verdade da CUT. Destaque para a Volkswagen, que até hoje não reconhece essa sua atuação.

9h53

O secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney, explica que o relatório da CUT traz dados que não foram coletados ou registrados pela Comissão Nacional da Verdade oficial. As denúncias nele contidas “mostram ataques, torturas e mortes a trabalhadores e trabalhadoras que faziam greve e organizavam os companheiros no local de trabalho”. A Secretaria de Políticas Sociais é responsável pela produção do relatório, junto com o Centro de Documentação e Memória (Cedoc).

9h45

Presidente Vagner Freitas abre a programação e anuncia a divulgação do relatório final produzido pela CUT para a Comissão Nacional da Verdade. A Comissão foi instalada pelo governo Lula para resgatar os crimes da ditadura. “Essa nossa iniciativa faz parte do sindicalismo inovador da CUT, que não se prende apenas a reivindicações salariais, mas que trabalha pela transformação da sociedade”, disse Vagner. No relatório, a Central descreve perseguição da ditadura contra trabalhadores e trabalhadoras que atuavam no movimento sindical.

14/10/2015

20h

CUT produz vídeo para celebrar a unidade na diversidade, a partir de fotos com os rostos de seus trabalhadores e trabalhadoras. Para assistir, clique aqui.

17h47

Rosane Bertotti, secretária de Comunicação da CUT Nacional, convoca todos a participarem de um tuitaço a partir das 18h. A hashtag do tuitaço – mas também facebucaço e zapzapzaço – é #MoralistasSemMoral, em referência aos opositores golpistas assim classificados por Dilma em seu discurso de ontem à noite. Leia reportagem sobre a mesa de debates “A Defesa da Democracia e dos Direitos” clicando aqui.

17h39

Guilherme Boulos concorda com a necessidade de seguir repensando a organização dos movimentos populares. “Isso é feito com paciência histórica e foco”, comenta. Elogia a diversidade de pensamentos e atuação das esquerdas, contra o pensamento único da direita. “A diversidade nos coloca dificuldades, mas não é um defeito. É uma virtude”, diz, para em seguida reafirmar a busca por unidade como método de luta. Cita as recém-criadas Frente Brasil Popular e Frente Brasil sem Medo como exemplos dessa construção política unificadora. E destaca os três pontos que são comuns aos movimentos: a luta contra o golpismo, a luta contra o ajuste fiscal e a busca por saídas que impeçam que a conta da crise seja debitada dos trabalhadores, transferindo a conta para o “andar de cima”.

17h36

Gilmar Mauro do MST lembra que é preciso repensar as ferramentas de organização das lutas populares. O dirigente destaca que surgiram novas ocupações – como o telemarketing e os autônomos – que não estão representados sindicalmente de maneira apropriada. E conclama à unidade das entidades de esquerda.

16h59

Sobre os desafios da comunicação no cenário atual, professor Venício diz: “Temos que criar nossas alternativas e apoiar as mídias públicas. E tentar unificar a comunicação sindical. Fora disso, não temos saída”.

16h52

Delegados fazem intervenções ao microfone.

16h28

“Esquerda que torce contra a esquerda não é esquerda. É direita”, diz Gilmar Mauro.

16h20

Gilmar Mauro, do MST, relembra a necessidade de unificar as lutas. E dá um exemplo: “Quando os professores e os trabalhadores da educação fazem greve, todos deveríamos fazer. Os sem-terra deveriam fechar estradas, os bancários deveriam parar, todas as categorias, para mostar que a educação é um bem de todos os trabalhadores e trabalhadoras”.

16h11

O segundo erro identificado pelo líder do MTST é “em nome da necessidade clara de combater o golpismo, silenciar perante o ajuste fiscal. Se fizéssemos isso, deixaríamos de dialogar com nossas bases. E essa insatisfação que existe vai cair no colo da direita”, completou Boulos.

16h07

Guilherme Boulos, do MTST. afirma que há “dois erros que seriam catástróficos para a esquerda”. O primeiro deles, diz Boulos, é, “em nome de enfrentar o ajuste fiscal, subestimar o golpismo. Tem uns até que acham que podem surfar nessa onda da direita, nessa onda anti-PT. Eu não sou filiado ao PT, mas sei que essa onda não é contra a PT, é contra tudo o que é vermelho. É contra a ocupação de terras, contra a luta por moradia, é contra tudo que é luta popular. Os de esquerda que acharem que podem surfar nessa onda vão se afogar nela”.

15h45

Venício sugere aos sindicatos empenho para a criação, nos estados da Federação, dos Conselhos Estaduais de Comunicação Social, como forma de popularizar o debate sobre a democratização da mídia.

15h26

O professor Venício Lima, pesquisador da comunicação e militante da causa pela democratização da mídia, lembra um dos pilares do surgimento do conceito de democracia; “Um direito fundante da democracia grega era o direito à voz de todos”.

15h17

Tem início a mesa de debate “A Defesa da Democracia e dos Direitos”. Os debatedores são o professor Venício Lima, especialista em comunicação, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, e o líder sem-terra Gilmar Mauro. Os moderadores são Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, e o diretor executivo da Central Júlio Turra.

15h05

Período da tarde começa com apresentação musical do grupo Mistura Popular e com edição ao vivo da Rádio CUT, atividade lúdica promovida pela Secretaria de Comunicação.

12h42

O microfone é aberto para as intervenções de delegados e delegadas ao CONCUT.

12h33

Marco Aurélio Garcia disse que, no debate sobre democracia e o papel dos trabalhadores, é preciso “ter clareza sobre o que está em jogo”. “Não quero falar sobre algo que outras três figuras importantes para a América Latina já falaram, que são a presidenta Dilma e os ex-presidentes Lula e Mujica. Eles têm perfeitamente a clareza não só porque tiveram condições de implementar mudanças, mas porque sentiram as dificuldades impostas pela resistência do poder de fato. Há entidades que não têm status de partido, mas que atuam como tal”, argumentou. “Ou alguém tem dúvidas que jornais e TVs são partidos? Suas direções empresariais definem linhas políticas”, completou. “Então, criticam a CUT por assumir posições políticas. Tem de assumir mesmo”. Leia reportagem sobre essa mesa de debateclicando aqui.

12h05

“Para nós ajuste fiscal não é o caminho. Para nós, o caminho é a pauta de reivindicações da nossa Central”, diz Felício. O público grita: “Fora Levy”.

12h

O dirigente da CSI defende que as pautas de reivindicações trabalhistas devem também explicitar a briga ideológica, incluindo temas que abordem a luta de classes, com vistas à politização. E exemplifica: a questão tributária, quando abordada, toca na concentração de renda.

11h51

João Felício avalia que “ainda somos poucos para fazer frente à crise e aos desafios”, em referência ao número de trabalhadores e trabalhadoras sindicalizados no mundo. A CSI, maior entidade sindical internacional, tem hoje 180 milhões de pessoas filiadas aos sindicatos que a compõem. Felício informa que a CSI pretende atingir 200 milhões de sindicalizados até 2018.

11h46

A vice-presidenta Carmen Foro dá início à mesa de debates “Conjuntura Nacional e Internacional”. Os debatedores são o presidente da CSI João Felício e o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia.

11h38

Mikhail Shmakov, dirigente sindical da central russa FNPR, fala em nome dos sindicalistas dos países BRIC’s. Diz que é necessário pressionar os governos nacionais a adotar políticas anticíclicas que rompam com a austeridade, retirem espaço de influência das grandes corporações e privilegiem os direitos e necessidades da classe trabalhadora internacional.

11h29

Manhã do orgulho negro no 12º CONCUT. Dirigentes sindicais estrangeiros discursam e saúdam a solidariedade brasileira.

11h06

A cantora e compositora Mc Soffia está no palco do Anhembi agora. Em discurso alegre e bem profundo contra o racismo, ela defende o orgulho negro. “Eu acho que a televisão é muito racista. Acho que deveriam colocar mais atrizes negras como principais”, diz a artista, de 11 anos. E emenda: “Deveria ter mais desenhos com princesas negras”.

10h51

Maria Júlia Reis, secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, faz o lançamento oficial da Década Internacional dos Afrodescendentes. Leia reportagem clicando aqui.

10h30

Cultura brasileira sendo celebrada no início da programação hoje. Apresentação de capoeira no palco do auditório Celso Furtado, no Palácio das Convenções do Anhembi. Dança e luta. Patrimônio cultural da humanidade, séculos após ter sido criminalizada no Brasil, a capoeira é símbolo de resistência.

9h50

Começam as atividades. O secretário-geral e a secretária-geral adjunta, Sérgio Nobre e Maria Aparecida Faria, dão início à leitura do regimento interno.

 

23h28

“A Dilminha veio pra cá hoje outra Dilma. Ela disse: ‘Eu sei que eu tenho lado’. Este 13 de outubro vai passar para a história. Ela disse que ‘eu não vim aqui só pra ficar, eu vim pra governar. E governar para os que mais precisam”, disse Lula sobre o discurso da presidenta. Leia reportagem sobre a noite de aberturaclicando aqui

23h09

“A coisa mais importante que aconteceu aqui hoje: deixamos de ter apenas uma presidenta. A Dilma é uma líder política”, diz Lula, elogiando o discurso da presidenta.

23h05

Lula inicia seu discurso elogiando a postura da CUT, que, segundo ele, sabe combinar a cobrança por mais direitos com a inteligência estratégica que a conjuntura exige.

22h55

Mujica critica a cultura de mercado, que faz as pessoas “viverem correndo como loucos”. Diz que é preciso lutar para que a jornada de trabalho seja a mesma em todos os países do mundo, como negação do conceito de “competiitividade”. “Dedica-se a viver a vida, porque ela não é feita só para trabalhar. É preciso fazer as coisas que você gosta e ama”, disse. “Se você não conseguir a felicidade com pouco, nunca a conseguirá”, completou.

22h36

Mujica diz que as atuais gerações precisam valorizar a memória. “A liberdade é fruto da dor dos lutadores sociais que vieram antes de nós”.

22h27

“Com essa política econômica é impossível retomar o crescimento com distribuição de renda”, critica o presidente da CUT. E informa que na próxima quinta-feira a Central vai divulgar um documento com propostas de política econômica para o País.

22h27

“É preciso obrigar o Banco Central a baixar a taxa de juros”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, em seu discurso. Reforça que a CUT é contra o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma. E defende poolíticas de recuperação econômica que incluam reforma tributária progressiva e tributação das fortunas.

22h09

“É hora de unidade”, conclama a presidenta. “Democracia não se reduz, se amplia”, completa, fazendo alusão ao lema do 12º CONCUT.

22h05

“Moralistas sem moral”, diz Dilma, referindo-se aos adversários que querem “encurtar” seu mandato. “Lutaremos e não deixaremos prosperar”, garante.

21h56

“Esse desejo de retrocesso não é contra mim. É contra esse País que estamos construindo”, diz Dilma. E completa: “Eu represento os avanços do presidente Lula. Eu represento a soberania nacional, na figura do pré-sal”.

21h54

“Esse Brasil tem a primeira geração de crianças que não passou fome e teve oportunidade de estudar. É contra isso que estão lutando”, completa Dilma

21h51

“O pior é que espalham o ódio e a intolerância”, segue Dilma, atacando a oposição. O público grita “O Povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”

21h46

“Esse cenário, para ser mudado, precisamos de estabilidade política”, afirma Dilma. O público grita: “Não vai ter goipe”. Dilma completa atacando aquilo que chama de “terceiro turno” e acusa a oposição de querer “chegar ao poder dando um golpe”.

21h44

“Chegamos ao limite orçamentário. Tomamos várias medidas para ajustar as contas e conter a inflação. Mas mantivemos as políticas que são a alma e o coração do nosso projeto”, diz a presidenta.

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21h41

“Os momentos de crise são muito dolorosos para ser desperdiçados”, diz Dilma em seu discurso. “Nos últimos seis anos o Brasil lutou para que a crise não tivesse o impacto que teve fora do Brasil”.

21h25

“Não vai ter golpe” grita o público, antes da execução do Hino Nacional

21h23

Chegam ao palco Dilma, Mujica e Lula aos gritos de “ôlê, olê, olá, Dilma, Dilma, e olê, olê, olá Lula”

21h13

Sharan Burrow, secretária-geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), fala ao plenário e diz que as entidades sindicais internacionais também estão contra os movimentos golpistas em curso no Brasil.

21h06

João Felício faz saudação aos dirigentes sindicais estrangeiros presentes e afirma: “Não vai ter golpe, nem contra a Dilma, nem contra a classe trabalhadora. E não aceitamos ditadura de um Legislativo que é comandado por um corrupto”, em referência a Eduardo Cunha.

20h46

Petroleiros fazem saudação à Petrobras, carregando faixa em defesa da empresa e da soberania nacional na exploração do pré-sal. E o público grita: “O Petróleo é Nosso”.

 

20h16

Aproximadamente três mil presentes cantam “Não Vai ter Golpe” e “Fora Cunha”.

20h12

Auditório do Anhembi absolutamente lotado. Expectativa. Participam da abertura oficial do 12º CONCUT a presidenta Dilma e os ex-presidentes Lula e Pepe Mujica.

18h44

Intervalo. O ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica falara à imprensa sindical dentro de instantes.

18h23

Lula: “O problema que vivemos hoje é mais político que econômico, já vivemos crise muito maior que essa, um país que tem 200 milhões de habitantes precisa acreditar em si, no seu mercado interno”

18h15

“Tente fazer está experiência, talvez percebamos que fazemos pouco diante do que temos para fazer: diante de sindicatos vazios, passamos a frequentar as fábricas. O sindicato ficou muito mais forte”, disse Lula, para incentivar os dirigentes sindicais a fazer trabalho de base, lembrando de seu tempo de sindicalista.

18h10

“Não adianta terceirizar a política, precisamos de dirigentes com disposição para enfrentar a crise”, diz Lula, após comentar a crise econômica internacional.

18h07

Lula rebateu quem diz que Mercosul nao deu certo e disse que comércio entre paises subiu três vezes, sem brigar com EUA, Europa e Japão.

18h04

“Pensei que o preconceito era contra homem e nordestino no país, mas o preconceito demonstrado contra a Dilma é muito maior do que aquele demonstrado contra mim. Por isso é muito importante ela participar da abertura do Congresso da CUT”, afirma Lula

18h

“Isso ia bem até provar que era possível crescer e distribuir renda ao mesmo tempo. Era possível fazer crescer exportações e mercado externo. Era possível aumentar salário mínimo sem crescer inflação. E provamos que pobres não eram problemas neste país. Quando incluímos pobres no orçamento do país, provamos que eram solução para este país”, diz Lula aos convidados internacionais.

17h59: Lula faz retrospectiva dos avanços dos últimos 12 anos

Lula destaca que em nenhum outro momento houve tanta participação social no Brasil nas definições de políticas públicas. Ex-presidente ressaltou as 74 conferências nacionais sobre os mais diversos temas, de ações voltadas ao público LGBT até as pessoas com deficiência.

17h44: Começa a coletiva de Lula

“Em apenas 12 anos, colocamos mais gente na universidade do que foi feito em um século inteiro. Colocamos 3,5 milhões de jovens na universidade, além das cotas, que nós fizemos. Isso começou a incomodar porque os pobres começaram a frequentar lugares que não frequentavam. Depois disso, elegemos uma mulher que foi torturada na ditadura como presidenta”, declara o ex-presidente, já posicionado para a sua coletiva no 12º CONCUT.

17h30: Lula chega ao 12º Concut

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de chegar ao Anhembi, onde participará da abertura política do 12º CONCUT. Em instantes, o petista deve conceder uma entrevista coletiva.

12h58: Hora do almoço

Pausa para alimentação e debates internos na CUT, durante a tarde. A abertura política do Congresso está marcada para 20h, com a presença de Dilma, Lula e Mujica.
12h51: Luta global dos trabalhadores

“Seminário internacional”, que abriu o 12º CONCUT, contou com participação de dirigentes da CSI, CSA e UGTT, único sindicato a vencer um Prêmio Nobel da Paz por sua atuação na Tunísia. Confirareportagem completa sobre o encontro.

 
12h04: Bastidores

Para permitir que trabalhadores e trabalhadoras com filhos participem do Congresso, CUT disponibiliza creche. Mural de recados também conecta congressistas. Abaixo, africanas participam do 12º CONCUT.

11h30: Dilma no 12º CONCUT

Presidenta confirma presença na abertura política do 12º CONCUT, que acontece hoje (13), por volta das 20h.

10h48: Prêmio Nobel da Paz defende militantismo

Kacem Afia, dirigente da UGTT, primeiro sindicato da história a receber o Prêmio Nobel da Paz por integrar um grupo de diálogo na Tunísia pela retomada da democracia após a Primavera Árabe, defendeu o militantismo contra a desigualdade, a burocracia e a corrupção.
10h36: Corporações são o alvo

“As corporações são os nosso principais inimigos hoje. Temos que organizar os trabalhadores para expor a situação dessas corporações”, diz secretária-geral da CSI (Confederação Sindical Internacional), Sharan Burrow.

10h30: Seminário Internacional do 12º CONCUT

Professor da Universidade Livre de Berlim, Michael Flitcher aponta que corporações ivestem em regimes autoritários e atuam contra sindicatos, direitos trabalhistas e contra a economia, ao remeter lucros para os paraísos fiscais. Para ele, saída é união global dos trabalhadores contra as multnacionais.

10h15: Emir Sader também ligado no Concut

Lula participa do Concut com Pepe Mujica e do congresso do Movimento dos Pequenos Agricultoreshttp://t.co/ze1mSxR9x4 via @inst_lula

— Emir Sader (@emirsader) 13 outubro 2015

10h02: Articulação contra a democracia

Na abertura, presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, aponta que maior delegação internacional da história da Central, com 200 representantes de 60 países, demonstra importãncia também fora do país. “Classe trabalhadora nasceu para ser protagonista e não só no Brasil”, apontou o dirigente, que observa uma articulação internacional da burguesia para derrotar as conquistas dos trabalhadores.

09h56: Começa seminário internacional 

Atividade conta com representantes da CSI (Confederação Sindical Internacional) e da CSA (Confederação Sindical das Américas).

09h25: Acompanhe também pelo Twitter da CUT

12º CONCUT: Acompanhe minuto a minuto – Saiba mais http://t.co/qJVLM5w8AD

— CUT Nacional (@cutnacional) 13 outubro 2015

08h50: Chegada das delegações
As delegações começam a chegar para o Concut. Na foto, os trabalhadores e as trabalhadoras de Santa Catarina, um dos primeiros grupos a se credenciar.

08h30: PROGRAMAÇÃO
No primeiro dia do 12º CONCUT, teremos o Seminário Internacional e a abertura política do Congresso. Acompanhe abaixo a programação completa desta terça-feira:

09h: Seminário Internacional
13h: Lançamento da Jornada Anti-Imperialista e 10 de derrota a Alca
20h: Abertura política – Ato em Defesa da Democracia e por direitos, com a participação dos ex-presidentes José Pepe Mujica e Luiz Inácio Lula da Silva.

(Site CUT Nacional – 19/10/15)

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