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22 de Setembro, Dia de Paralisação Nacional

  • 21/09/2016


Trabalhadoras e trabalhadores vão paralisar as atividades em todo o país, neste dia 22 de setembro, em resposta à pauta de retirada de direitos que o governo golpista Michel Temer tenta impor ao país.

O Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, construído e organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, vai unir categorias de todos os setores, público e privado, contra os ataques à classe trabalhadora, à soberania nacional e ao patrimônio do povo brasileiro.

Em todo o país,  haverá atos de rua para protestar contra as reformas da Previdência e Trabalhista, o desmonte do Sistema Único de  Assistência Social, a privatização da saúde, da educação, venda das estatais, a ampliação da terceirização, prevalência do negociado em detrimento da legislação, que garante direitos trabalhistas, a PEC 241, o PLP 257, o sucateamento do serviço público, a política de Estado mínimo e de arrocho salarial e o desemprego que aumenta no país e outras medidas inseridas na pauta neoliberal derrotada pelos brasileiros nas eleições presidenciais de 2014, em que querem jogar todo o peso da crise do capitalismo nas costas de trabalhadoras e trabalhadores.

Ministros do governo golpista já defenderam jornada de 12 horas diárias, apóiam a terceirização sem limites, contratos de trabalho, por produtividade ou hora trabalhada. Até o momento, o governo não apresentou nenhuma agenda para proteção do emprego e combate aos alarmantes índices de desemprego no país. Ao contrário, as medidas anunciadas, até então, aprofundarão a crise que o país vive. Até mesmo direitos como  férias e 13º salário estão ameaçados com a flexibilização proposta pelo governo.

Um pacote de maldades que só poderá ser jogado no lixo com a mobilização e a unidade da classe trabalhadora. Por isso, o Dia Nacional de Mobilização terá paralisações, passeatas e marchas em todos os Estados.

Programação

Na capital mineira, a concentração está prevista para 9 horas na Praça da Estação. De lá, haverá caminhada pelas ruas do centro da capital, encontrando com diversas categorias que estarão mobilizadas.

Já confirmaram paralisação das atividades os servidores municipais de Belo Horizonte, petroleiros e eletricitários em todo Estado, rede estadual de educação, trabalhadores da saúde, Copasa e várias redes municipais de educação como Juiz de Fora, Ipatinga, Contagem, Betim, Esmeraldas, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa, Vespasiano, Nanuque, Mário Campos, Espinosa, Inimutaba, Sete Lagoas, Jaíba, Ituiutaba, Capim Branco, Itaobim, Cordisburgo, Belmiro Braga, Viçosa, Turmalina, Caxambu, São Joaquim de Bicas e Brumadinho.

Trabalhadores dos Correios, das Instituições Federais de Ensino e bancários estão em greve e se somam à mobilização. Metalúrgicos realizam ato na Cidade Industrial e, na sequência ,se juntam à mobilização, no centro da capital.

Professores, alunos e servidores técnico-administrativos a UFMG realizam atividade de paralisação da Universidade e, na sequencia, se dirigem para a Praça da Estação.

Após a manifestação, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais sobre a Proposta de Emenda à Constituição 241, que propõe limitar os investimentos nas áreas sociais por 20 anos.

Concentração –  22 de setembro –  A concentração acontece a partir das 9h, na Praça da Estação, em Belo Horizonte.

Audiência pública sobre a PEC 241 –  14h:30, Assembleia Legislativa de Minas Gerais.



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