25 de novembro – paralisação geral

Os trabalhadores e as trabalhadoras em educação de Minas Gerais participam, neste dia 25 de novembro (sexta-feira), em Belo Horizonte, do Dia de Paralisação Geral, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

A manifestação acontece em todo estado, com mobilizações regionais. Em Belo Horizonte, a concentração será, a partir das 11h, na Praça da Estação, Região Centro-Sul da cidade.

Porque se manifestar?

A classe trabalhadora estará nas ruas em luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), antiga PEC 241, que retira recursos da saúde e da educação e congela por 20 anos investimentos nestes segmentos. Os manifestantes também dizem “Não” à Medida Provisória 746, que reformula o Ensino Médio e as Reformas Trabalhista e da Previdência.

A decisão dos/as educadores/as de participarem de mobilizações que visa contestar políticas que retirem direitos da classe trabalhadora convocadas pela CUT, CNTE e Frente Brasil Popular foi tirada durante assembleia estadual da categoria realizada em 25 de outubro último.

As atividades desta sexta-feira, convocadas pelo Sind-UTE/MG envolvem a sua base filiada (redes estaduais e municipais), Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e Órgão Central da Secretaria de Estado da Educação (SEE).

Perigos da PEC

Por meio da PEC 55, que tramita Senado Federal, o governo ilegítimo de Michel Temer coloca em xeque a educação, ataca os direitos da classe trabalhadora através da proposta de Reforma da Previdência, que a qualquer momento será encaminhada ao Congresso Nacional.

Outra afronta aos docentes é a MP 746, por meio da qual, o governo Temer tenta impor a desprofissionalização, uma vez que não será mais preciso a formação para ser professor no Ensino Médio.

“Se estas e outras medidas do governo ilegítimo se concretizarem, estaremos diante da maior privatização da educação, as políticas nacionais do Piso Salarial, de carreira e de concursos públicos estarão comprometidas em estados e municípios”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

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