29 de agosto, Dia Estadual de Luta contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), com paralisação de atividades de várias categorias

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se une à Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), à Copasa, Cemig, Sindágua, Sindieletro/MG, e a outros sindicatos que representam o funcionalismo público, numa Frente Mineira em defesa dos direitos dos Servidores e em defesa dos serviços públicos.

No dia 29 de agosto/23, o Sind-UTE/MG convoca sua categoria para paralisação total de atividades e participação do Dia Estadual de Luta contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que vai acontecer no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a partir das 14h. Trabalhadores da Cemig e Copasa também já anunciaram paralisações neste dia.

O RRF, projeto de autoria do governo Zema e que tramita na ALMG, é visto com grande preocupação pelas mais diversas categorias de servidores públicos, uma vez que não só retira direitos importantes conquistados, como também de maneira progressiva esfacela o serviço público. A começar pelo discurso de que é preciso vender as estatais mineiras (privatizar) para honrar a dívida do governo mineiro com o governo federal, o que é uma forma de pressionar os parlamentares pela sua aprovação.

Impactos negativos

Com o Regime de Recuperação Fiscal, o governo de Minas vai promover arrocho salarial ao funcionalismo, impedir a realização de concursos públicos e precarizar a prestação de serviços públicos à população mineira. Além disso, existe a real possibilidade do Estado sucatear, sobremaneira, os serviços públicos a partir da redução de seus quadros profissionais funcionalismo ou a redução do seu tamanho, abrindo espaço para a privatização dos serviços.

Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, enfatiza a importância da paralisação e de uma mobilização forte em defesa dos servidores e do serviço público. “Dia 29 vamos paralisar a educação pública para defender Minas Gerais da sanha privatista do governo do Estado”. Destaca ainda que a educação se une em prol da defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as, da qualidade dos serviços públicos e reforça que a mobilização é urgente para impedir o avanço do projeto privatista de Zema, que quer destruir Minas elegendo a educação e o serviço público como inimigos.

 

 
 
 
 
 
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