Educadores/as fazem manifestação na Cidade Administrativa e cobram do governo Zema Reajuste já e pagamento do Piso

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Vindos de todas as regiões do Estado, trabalhadores/as em educação de Minas Gerais, sob a coordenação do Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizam, na manhã desta terça-feira (7/12/21) manifestação na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

A categoria cobra, entre outras pautas, que o governo Zema cumpra a lei (21.710/15) e pague o Piso Salarial da categoria. Essa mobilização é uma das atividades do calendário de lutas aprovado no Conselho Geral do Sind-UTE realizado dia 30 de novembro último.

Além da luta pelo reajuste salarial para toda categoria, o Sind-UTE/MG pede a revogação de atos administrativos que afetam os direitos dos/as ASBs (como a reposição da onda roxa) , posto que não houve condições de trabalho presencial nessas localidades em face do risco iminente de contaminação por COVID-19, por determinações do próprio governo do Estado.

Dados públicos e já divulgados pelo próprio Estado comprovam que há recurso no caixa financeiro do governo, sobretudo, do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), dinheiro da educação e que deve ser investido para o pagamento da categoria e está parado. No entanto, o governo Zema faz a escolha de não valorizar educação. “A ausência de planejamento aliada à adoção de uma política de desresponsabilização do estado vem impondo vários processos de desmonte à educação e o empobrecimento da categoria, que desde 2017 não teve reajuste em seus salários”, afirma o Sindicato.

Números apurados pelo Dieese na Subseção do Sind-UTE/MG mostram que até 20/11/21, o governo não havia investido e mantinha em caixa quase R$ 2 bilhões do Fundeb e que também não investe os 25% que a Constituição Federal estabelece. “Queremos valorização e que o governo pague o que nos deve”, afirmam os profissionais da educação.

 

Inimigos da educação pública

 

A categoria também avalia que os ataques à educação partem simultaneamente do governo Bolsonaro e do governo Zema. Assim como todo o povo brasileiro, educadores/as sofrem as consequências da política genocida e destrutiva de Bolsonaro.

Juntamente com a maioria do povo brasileiro, a educação pública mineira repudia esse governo e lutas contra a retirada de direitos, que já se concretizou, por exemplo, nas reformas da previdência e trabalhista, na ampliação das terceirizações, nas privatizações e que continua agora na PEC 32 (reforma administrativa que pretende desmontar os serviços públicos) na PEC 23 (calote dos precatórios) aprovada na Câmara e remetida ao Senado.

Em conjunto com a CNTE e a CUT, o Sind-UTE/MG luta contra a destruição das políticas sociais e a escalada racista, machista, homofóbica, de desrespeito e violência do governo Bolsonaro. Por isso, diversas atividades foram aprovadas no último Conselho Geral do Sindicato e vão mobilizar os profissionais da educação nos próximos dias.

7/12/21 – Manifestação da educação na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte

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Imagens: FotoStudium

 

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