Ato público em defesa da educação

O Encontro Pedagógico Latinoamericano sobre Educação Pública, Democracia e Resistências foi encerrado com um ato público, que marcou a posição dos educadores e educadoras, mais uma vez, em defesa da democracia e da educação pública, contra o golpe, contra a política imposta pelo governo interino e golpista de Michel Temer e contra todo tipo de opressão e de mordaças. 

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Com balões vermelhos, velas acesas e tiras de pano preto na boca os participantes do Encontro, lideranças sindicais e populares desceram, em passeata, da Av. Espírito Santo até à Avenida Afonso Pena e se concentraram na Praça Sete, em frente ao monumento do Pirulito, no centro da cidade. 

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Em sinal de protesto contra todas as medidas anunciadas e que visam retirar direitos e silenciar a voz da classe trabalhadora e contra o projeto da direita “Escola sem partido” os manifestantes usaram uma tarja preta no rosto como um sinal de resistência. As velas simbolizaram a luz e resistências que educadores e educadoras pretendem  ser num momento da conjuntura política onde pessoas como Alexandre Frota é referência para o ministro da Educação.

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“Estamos aqui com a IEAL, com a CNTE, a CUT e o Sind-UTE/MG para dizer Fora Temer e Fora todo tipo de opressão e de retirada de direitos. Não aceitaremos imposições, não iremos nos curvar”, disse a vice-presidenta da Internacional da Educação, Fátima Silva, conclamando a todos e todas para fortalecer a voz dos/as educadores/as e, assim, dizer “Não” a esse governo de exceção.

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“O que estamos vendo acontecer na saúde e educação, os meios de comunicação, a grande imprensa não te conta. Estão retirando recursos importantes da saúde e da educação, vão acabar com a aposentadoria dos/as professores/as, aumentar o tempo para aposentadoria das mulheres, privatizar tudo o que for possível. É isso o que esse governo golpista pretende fazer”, afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidenta da CUT/MG Beatriz Cerqueira.

A liberdade foi evocada com soltura dos balões vermelhos que, rapidamente, subiram entre os prédios. “Precisamos continuar a luta em defesa da educação e dos direitos sociais e para que o obscurantismo não se instale na educação”, finalizou Beatriz Cerqueira. Velas acesas foram depositadas na base do monumento do Pirulito como um sinal da luz que precisa tirar o país da escuridão e das trilhas do retrocesso.

Textos: Studium Eficaz e Fotos: Lidyane Ponciano/Sind-UTE/MG

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