Bancários e bancárias realizam Ato em Defesa dos Bancos Públicos

Manifestação será em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, no Centro de Belo Horizonte

Bancários e bancárias, Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), movimentos sindical e sociais participam nesta quinta-feira (16) Ato em Defesa dos Bancos Públicos. A manifestação, coordenada pelo Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, acontece às 12 horas em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, na rua Tupinambás, 462, na região Central da capital mineira. O protesto é contra as propostas políticas colocadas pelos bancos na agenda presidencial deste ano, entre elas a independência do BC, a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado.

No último dia 2 de outubro, bancários e bancárias uniram forças ao movimento nacional para alertar a população sobre os riscos que estas propostas representam em Ato contra a Independência do Banco Central, em frente à sede do banco em Belo Horizonte. Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários, Eliana Brasil, “um Banco Central independente só beneficia os bancos privados e enfraquece os bancos públicos como instituições de fomento ao desenvolvimento do país, entregando a condução de nossa política macroeconômica ao mercado financeiro.”

Categoria, CUT, movimentos sindical e sociais defendem a ampliação do papel dos bancos públicos, ao contrário do que pregam os bancos privados e alguns candidatos à presidência da República. Enfraquecer estas instituições significaria abrir mão de um poderoso instrumento de fomento de políticas públicas.

Na crise de 2008, enquanto bancos privados fecharam as torneiras e encareceram o crédito, o Banco do Brasil, a Caixa, o BNDES, o BNB e o Banco da Amazônia ampliaram a participação na oferta de crédito, saltando de 36% para 51% entre janeiro daquele ano e dezembro de 2013. Isto manteve o mercado de consumo aquecido e gerando empregos – reduzindo os efeitos negativos da crise.

A redução do papel dos bancos públicos, aliada ao fim do crédito direcionado, significaria a extinção dos financiamentos a juros mais baixos da agricultura familiar, dos programas de moradia como Minha Casa Minha Vida, do microcrédito e de obras necessárias de infraestrutura.

(Site Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região – 15.10.14)

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