Centrais vão questionar o TRT sobre criminalização e interdito proibitório

Proposta definirá ações conjuntas contra os dois temas e o projeto de terceirização apresentado pelo deputado federal Eduardo Azeredo 

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e demais centrais sindicais vão requerer uma audiência com o Tribunal Regional do Trabalho para questionar a criminalização dos movimentos sindicais e sociais no Estado. Além disso, querem discutir com o TRT as concessões pela Justiça de interditos proibitórios, que cerceiam práticas sindicais, como o acesso livre e a representação dos trabalhadores nos locais de trabalho, e impedem o exercício do direito constitucional de greve. Os assuntos também serão tratados na Plenária Estadual das Centrais Sindicais, que será realizada no dia 22 de fevereiro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (23), na sede da CUT/MG, na Região Central de Belo Horizonte, representantes da CUT/MG, NCST, CPS Conlutas, CTB e Força Sindical discutiram a programação da Plenária Estadual. Também debateram ações conjuntas contra o projeto de ampliação da terceirização apresentado pelo deputado federal mineiro Eduardo Azeredo (PSDB), o interdito proibitório e a criminalização dos movimentos sociais com a advogada Helen Hazan, da seção de Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e defensora dos movimentos sindicais e sociais. Participaram da reunião os advogados Antônio Manhães, Leonardo Fazito e Ana Paula Campos, que atuam juntamente com Helen Hazan.

“Vou apresentar uma proposta às centrais de ações contra o interdito proibitório, o projeto de terceirização de Eduardo Azeredo e a criminalização  dos movimentos sindicais e sociais. Me pediram um projeto de unificação das centrais e outras entidades para possibilitar que o movimento sindical atue como defesa do direito de greve. Só por intermédio das greves é que o trabalho vai ser mantido. Com a proposta, as centrais terão um posicionamento comum em todo o Brasil”, disse Helen Hazan.

(CUT/MG – 23.01.14 – Rogério Hilário)

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