Cinco momentos que explicam como o PSDB trata a educação

Violência policial, descaso e desrespeito com professores são as marcas de gestores tucano

O PSDB, principalmente em São Paulo e no Paraná, declarou guerra aos professores, que seguem em greve nos dois estados. Porém, os governadores Geraldo Alckmin e Beto Richa não estão sozinhos na lista de gestores tucanos de alta plumagem que trataram a educação com desdém ou que desrespeitaram os professores.

O portal da CUT preparou uma lista com cinco momentos na história recente do País em que governadores tucanos e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mostraram incompetência e violência para lidar com a educação e professores. Confira:

Minas Gerais: 12 de julho de 2011

Governador: Antonio Anastasia (PSDB)

Durante o governo do tucano Antonio Anastasia, os professores de escolas estaduais de Minas Gerais empreenderam uma das maiores greves já vista no País, foram 112 dias de paralisação. No dia 12 de julho de 2011, uma manifestação dos docentes foi duramente reprimida pela Polícia Militar do estado. Policiais partiram para cima dos manifestantes com cassetetes e usando gás de pimenta.

São Paulo: 28 de abril de 2015

Governador: Geraldo Alckmin (PSDB)

Calçado pela blindagem midiática, Alckmin teve a audácia de, em entrevista coletiva, negar à população que houvesse greve dos professores em São Paulo. O mais preocupante da negativa do governador é que no momento de sua declaração, os docentes completavam 43 dias de paralisação, com mais de 75% de adesão da categoria.

“Na realidade não existe greve de professores. Na última sexta-feira, houve 96% da presença em sala de aula. A média de falta é de 3% e o que aumentou (de falta) foi de temporário. Na realidade a greve é da Apeoesp e da CUT”, disse Alckmin.

Imediatamente, nas redes sociais, o governador foi alvo de inúmeras piadas, que lembravam do hábito do tucano, de negar as obviedades, como a falta de água no estado. O governador de São Paulo apesar de não considerar que a greve exista, começou a descontar salário dos professores em greve.

(Site CUT Nacional – Igor Carvalho – 20/05/15)

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