CNTE apoia movimentos de combate ao câncer

As causas defendidas pelas campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul tem o apoio dos educadores, que defendem a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dos cânceres de mama e de próstata e outras doenças.

Francisca da Rocha Seixas, secretária de Saúde da CNTE, comentou que o fato de que 80% dos educadores serem mulheres exige atenção especial e orientação sobre o combate ao câncer de mama, tendo em vista que os educadores são uma categoria de risco: “A condição de estresse a qual professores e funcionários de escola são submetidos reflete na saúde e a categoria é propensa a desenvolver esse tipo de doença”.

Além disso, Francisca lembrou a rejeição que existe para realização de exames, no caso do câncer de próstata: “Isso leva muitos homens, mesmo a parcela esclarecida da população, que inclui os educadores, a se deixar levar pelo preconceito e não fazer o preventivo e, depois, descobrir a doença já no estágio avançado”.

O câncer

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionadas.

Câncer de mama – Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Em 2015, para o Brasil, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente.

Câncer de próstata – É o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos. Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

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 (Site CNTE – 28/10/15)

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