Nos últimos anos a Central Única dos Trabalhadores tem se dedicado junto às Centrais filiadas à CSA-CSI a defender os interesses dos trabalhadores nas negociações internacionais da ONU sobre as mudanças do clima.
A principal estratégia para isto é a defesa da Transição Justa que se define como o conjunto de políticas elaboradas para assegurar que a transição e a mudança rumo a um modelo produtivo de baixas emissões, garanta os direitos e ofereça oportunidades para as trabalhadoras e os trabalhadores.
O seu objetivo é assegurar que eles não paguem a conta pelas conseqüências negativas ocasionadas por transformações das quais certamente não são os maiores responsáveis. Ao promover ações de reconversão e transição nos setores da economia que mais contaminam o meio ambiente, a Transição Justa constitui elemento chave para a garantia da proteção de direitos e para a ampliação do Trabalho Decente para todos nas décadas que virão.
Consideramos muito positivo que a Presidenta Dilma Rousseff tenha dado a merecida importância a este tema em seu discurso na Cúpula para o Desenvolvimento Sustentável:

Veja a íntegra do discurso: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/09/1687146-leia-integra-do-discurso-de-dilma-na-onu-sobre-metas-ambientais.shtml

Esperamos que assim como no discurso da Presidenta, estas iniciativas possam estar no centro das estratégias brasileiras, bem como passe a fazer parte do texto final da Conferência das Partes sobre a Mudança do Clima COP 21, assegurando às trabalhadoras e trabalhadores possibilidades de construção de alternativas justas à nova realidade que se seguirá, a partir do novo acordo.

(Site CUT Nacional – Jasseir Fernandes, secretário de Meio Ambiente da CUT, e Antônio Lisboa, Secretário de Relações Internacionais – 28/09/15)