Sind-UTE/MG critica proposta de reajuste salarial do Governo de Minas

Sind-UTE/MG critica proposta de reajuste salarial do Governo de Minas e reafirma a luta por dignidade e valorização dos profissionais da educação
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa que, em resposta à mobilização da categoria, o Governo de Minas encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de reajuste salarial para 2025. No entanto, o índice proposto, de 5,26%, é inferior aos 6,27% estabelecidos pela portaria do MEC—um parâmetro que representa o mínimo necessário para a valorização dos profissionais da educação.
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Ao longo da gestão do governador Romeu Zema, os reajustes do piso salarial foram reiteradamente rebaixados, evidenciando um histórico de desvalorização que pesa sobre os trabalhadores da educação da rede estadual. Essa diferença numérica não é meramente estatística; trata-se de uma questão de dignidade, reconhecimento e da necessidade de investir adequadamente os recursos da Educação em uma política de remuneração que altere uma realidade insustentável: Minas paga, hoje, a pior remuneração do Brasil, aos profissionais da Educação.
Nesse sentido, destacamos:
- O reajuste de 6,27% não é um número arbitrário, mas representa o mínimo que os profissionais da educação devem receber para enfrentar a crescente inflação e os desafios diários. Um índice inferior constitui uma afronta ao reconhecimento do esforço e da capacitação desses profissionais, essenciais para o futuro de Minas Gerais.
- O setor educacional enfrenta cargas de trabalho intensas, jornadas prolongadas e, frequentemente, infraestrutura inadequada. Um reajuste que reflita a real necessidade de valorização financeira é imprescindível para garantir condições dignas e a continuidade de um ensino de qualidade.
- Durante todos os anos deste governo, os reajustes continuamente insuficientes agravaram a dívida histórica com os trabalhadores da educação. Essa realidade demonstra a urgência de rever e corrigir as políticas salariais implementadas até agora.
Diante desses fatores, o Sind-UTE/MG exige a imediata modificação do projeto de reajuste apresentado, para que ele contemple o índice real de 6,27% estabelecido pelo MEC, além de uma tramitação célere na ALMG.
A categoria continuará mobilizada e vigilante para alterar o comportamento do governo estadual frente às demandas e necessidades dos profissionais da Educação.
Como parte da programação de lutas, estão marcadas duas ações importantes:
- Dia 21 de março: Paralisação das Auxiliares de Serviço as Educação Básica( ASBs), com um grande ato em Belo Horizonte e participação na audiência pública.
- Dia 27 de março: Assembleia Geral da categoria, para definição dos próximos passos de pressão junto ao governo e à ALMG.
O Sind-UTE/MG reafirma seu compromisso de luta para que o governo cumpra os direitos da categoria e garanta condições salariais dignas para os profissionais da Educação.
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8 Comentários. Deixe novo
Tá muito difícil sobreviver com tão pouco. Merecemos um salário digno
Esse governo é uma farsa!
Todos juntos para uma Minas Gerais melhor e mais justa!
Esse governador Zema é arbitrário, passa por cima de todas as leis Estaduais e Federais. Foi o pior governador que Minas já teve. Só quem é servidor público sabe as dificuldades que eles passam. Pena que o restante da população não sabe disse e que pode prejudicar os estudos dos filhos de quem estuda nas escolas da rêde Estadual.
APOIO… APOIO….
O GOVERNO ZEMA QUER ACABAR COM OS SERVIDORES PÚBLICOS.
Viva o serviço público.
O público é nosso.
Não podemos permitir o desmonte do governo Zema.
Esse governo tá uma vergonha
O erro maior foi do povo mineiro que pela segunda vez colocou esse senhor no comando dos destinos de Minas Gerias.
Eu fiz a minha parte alertando principalmente o funcionalismo público, já com base no que ele deixou de fazer pela classe no seu primeiro ano de governo.
Ele faz o que quer, ridiculariza os professores comendo uma banana com a casca pra mostrar que pra matar a fone isso basta.
Eu, sinceramente, nunca vi atitude maior, ou que se iguale a essa afronta, essa humilhação a que ele nos impõe e os serviços que poderiam combater tais atitudes nada fazem.
É a educação que a cada dia afunda mais e mais para dar lugar a esse governador que só faz o que lhe interessa, visto que é um empresário que não joga para perder.