Dia de luta contra a PEC-32/20, na Greve Nacional do Serviço Público

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Trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias do serviço público e o conjunto do movimento sindical, sociais, parlamentares e estudantes, se juntaram na última quarta-feira (18/08/21), em várias cidades e estados brasileiros para resistirem à Proposta de Emenda Constitucional, a PEC/32/20, do governo federal (a Reforma Administrativa).

Em Minas Gerais, educadores e educadoras públicos também se juntaram aos manifestantes para engrossar o coro de vozes contra a PEC/32. “Essa proposta é o fim da escola pública, a destruição do SUS e um ataque frontal aos servidores e servidoras. Querem nos destruir, mas vamos resistir” disse a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, professora Denise Romano.

Ela chamou atenção de todos e todas para a necessidade de cobrar dos deputados e deputadas federais de Minas Gerais voto contra a aprovação da Reforma Administrativa. “Muitos dizem que defendem a Educação. Defender a educação é votar pautas que amplie a escola e não feche mais escolas.”

 

Em diversas regiões do Estado também aconteceram atos públicos e mobilizações neste Dia Nacional de Greve dos Serviços Públicos, coordenado pela CUT e várias centrais sindicais. “Imagine os impactos da privatização dos Correios, do fim da escola pública, da privatização da Cemig, da entrega da Copasa, Ceasa e outras empresas públicas, que hoje têm responsabilidade social e atendem principalmente à população carente. Zema quer privatizar tudo e transferir todo esse patrimônio para a iniciativa privada, mas nós não aceitaremos ”, afirmou Jairo Nogueira Filho, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais, a CUT/MG.

Passeata e palavras de ordem

Nas ruas de Belo Horizonte, seguindo em passeata da Praça Afonso Arinos até à Praça Sete, os manifestantes com balões, faixas, cartazes e palavras de ordem denunciaram o projeto de morte e de destruição do Brasil, do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

Ao longo do percurso, os manifestantes reafirmaram que os projetos deste governo, assim como os de Zema, em Minas Gerais, são para destruir políticas públicas essenciais.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, está em tramitação no Congresso Nacional.
“Se aprovada, essa Reforma vai desmontar o serviço público em áreas fundamentais como saúde e educação, e quem vai pagar a contra são os trabalhadores e os mais pobres, que dependem desses serviços”, alertou o presidente do Sintect-MG, Robson Silva.

Para a deputada estadual e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, Beatriz Cerqueira, o povo nas ruas, levantando sua voz é uma resposta de insatisfação tanto ao governo federal, quanto ao governo Zema.
“Estamos em praça pública para dizer que a PEC 32 deste governo da morte é um atentado à nossa escola pública, à saúde, à UEMG e UFMG, enfim, aos serviços públicos e aos servidores. Por isso, estamos aqui hoje para dizer: é fora Bolsonaro e é fora Zema também.”

A participação dos educadores e educadoras, sob coordenação do Sind-UTE/MG, na greve nacional do serviço público deste dia 18/8 foi aprovada na assembleia estadual da categoria realizada na última terça-feira (10.7) e consta do calendário de lutas da categoria.

Fotos: Glaucia Rodrigues/ Sind-UTE/MG

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