
Ato de trabalhadores (as) da rede estadual reivindica, entre outros pontos, pagamento integral do Piso Salarial Nacional, adicional de insalubridade para ASBs e fim do desconto previdenciário de 14% para aposentados

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação em Minas Gerais realizam na terça-feira (08/04) o Dia Estadual de Luta pela Educação. Às 8:00h haverá uma concentração para o Ato Público na Praça Raul Soares; e às 10:00h ocorrerá Audiência Pública na ALMG sobre a Campanha Salarial/2025. A convocação é do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
O Dia Estadual de Luta pela Educação reunirá caravanas da capital e interior do estado e prevê paralisação total das atividades nas Escolas, Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e no Órgão Central, com manifestações públicas em BH.
Conforme nota do Sind-UTE/MG, desde 2019, os (as) trabalhadores (as) da educação acumulam perdas salariais de R$ 2.092,95 por mês. “Zema impõe os menores salários do país, precariza condições de trabalho e ainda penaliza aposentados(as)”, diz a nota.
PAUTA
Conforme definição de assembleia geral da categoria, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial exige do governo o reajuste imediato de 6,27% do PSPN; pagamento da dívida do PSPN; adicional de insalubridade para ASBs; fim do desconto previdenciário de 14% para aposentados (as); nomeação de concursados e novo concurso público.
SEMANA DA EDUCAÇÃO
Ainda no contexto da campanha salarial, a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras inclui a realização da Semana da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), no período de 22 a 28 de abril. A jornada contará com várias atividades como plenárias com aposentados, atividades com as auxiliares de serviços básicos (ASBs), plenárias virtuais com ATBs, especialistas e gestores escolares (diretores e vices) e Banca da Educação, com aulas públicas relacionadas ao setor.
No dia 23/04 está prevista uma paralisação convocada pela CNTE com a participação da rede estadual e das redes municipais, contra a militarização e privatização das escolas públicas. Esta atividade contará com participação de outras categorias que têm sido atingidas pelo processo de privatização em todo estado.
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1 Comentário. Deixe novo
Depois que esse senhor Zema, desgovernador do Estado de Minas Gerais, comeu uma banana com a casca em frente às câmeras, para substituir a cesta básica que está além dos bolsos do trabalhador, não há nem mais o que dizer sobre ele.
Garanto que se fosse uma pessoa comum, poderia até ser presa porque estava praticando um agravo a alguém em particular, como a gente vê principalmente nos campos de futebol, ou à população, mas infelizmente quando se trata de uma autoridade que nem sabe como usá-la para a prática do bem, tudo vai para debaixo do tapete.
Eu, funcionária pública aposentada, e com muita honra, abomino com toda a minha convicção de professora, todos esses atos
praticados pelo senhor Zema, que ferem dignidade do ser humano.