Educadoras e educadores marcam presença em atos públicos por todo estado no dia 24 de julho

Confira o álbum de fotos aqui: https://photos.app.goo.gl/zrzYdc88oXivCAeW8

Educadores e educadoras engrossaram as vozes dos manifestantes convocados pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), demais centrais, movimentos sindicais, sociais, populares, estudantis e lideranças políticas, no último sábado (24/7/21), em Belo Horizonte e em várias regiões do Estado.

O ato público em defesa da democracia, pelo #ForaBolsonaro, por vacinação ampla e urgente de toda a população, auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas carentes e em extrema dificuldade, contra as privatizações e a Reforma Administrativa e contra as políticas maléficas do governo Zema, mais uma vez, reuniu milhares de pessoas nas ruas da capital mineira. Em vários estados do país e também em diversas cidades mineiras aconteceram manifestações neste sentido.


Foto aérea: FotoEficaz/Alan Kardec – CUTMG

Palavras de ordem e críticas aos governos Bolsonaro e Zema

“Em Minas, temos um fiel escudeiro do governo federal, que ignora a Ciência, privatiza empresas e ativos públicos importantes como Cemig e Copasa e elegeu a educação como sua inimiga”, ressaltou o diretor estadual do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Santos Fonseca, coordenador de comunicação do Sindicato.

 Ato público deste sábado também trouxe de maneira muito incisiva a defesa da democracia, num Brasil que hoje, por meio das políticas púbicas do governo federal, tenta passar por cima de direitos elementares do povo. Em diversas faixas e cartazes os manifestantes pediam por vacina no braço e comida no prato. “Temos um povo assolado pelo desemprego, com mais de 14 milhões de desempregados e a carestia é só crescente. E, apesar de todo esse caos, o governo federal só pensa em privatizar o que é público e assim desmontar o serviço público”, ressaltou o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT- MG), Jairo Nogueira Filho.



Passeata e indignação pelas ruas de BH

Da Praça da Liberdade, onde se concentraram no início das atividades, os manifestantes desceram em passeata até à Praça Sete, onde o protesto foi encerrado por volta das 18h. O percurso contou com a animação do Bloco Sou Vermelho e teve diversas outras atrações artísticas. Esse foi o quarto ato público Fora Bolsonaro em menos de três meses.

O povo brasileiro não aguenta mais tanta negação de direitos. “Estamos num país sem esperança e com medo, sem perspectiva de futuro nesse momento. Por isso, nossa esperança é virar essa página e voltarmos a poder sonhar com um país diferente. São mais de 550 mil mortes pela pandemia da Covid-19 e a vacinação ainda se encontra em processo lento. O povo sofre muito, milhares de pessoas jogadas nas ruas sem ter o que comer. E a classe trabalhadora paga um preço muito alto por causa desse governo da morte, esse genocida”, reforçou Jairo Nogueira. 

Contra a Reforma Administrativa e as privatizações 

Já o deputado federal Rogério Correia também chamou atenção para as privatizações e lembrou que, em Brasília, quem dita as regras neste momento é o Centrão. “Na pauta de agosto está prevista a privatização dos Correios e, se não lutarmos agora, vão entregar também Eletrobras e Petrobras. Estão acabando com tudo e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem planos de fazer aqui o mesmo que ele ajudou a fazer no Chile: só empobrecimento e retirada de direitos.” 

O deputado ressaltou a importância do povo levantar sua voz contra a Proposta de Emenda à Constituição (a PEC 32/20) da Reforma Administrativa lembrando que é preciso continuar unidos contra esse desmonte dos serviços e dos direitos dos servidores públicos.

Créditos: FotoStudium/Sindute/MG

Compartilhe nas redes:

Nenhum resultado encontrado.