Giro pelos Estados

Acre
Grevistas fazem vigília em frente ao gabinete do governador

Os trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola) da rede estadual fizeram uma vigília na noite desta quarta-feira (15/07), em frente ao gabinete do governador. Aproximadamente umas 500 pessoas participaram do ato público no centro da cidade.

Durante a manifestação, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (SINTEAC), professora Rosana Nascimento pedia a compreensão dos motoristas e o apoio da sociedade para a greve da educação que caminha para quatro semanas. Os grevistas decidiram pela manutenção da greve, depois que constaram que a contraproposta apresentada pela Secretaria Estadual de Educação (SEE) não atendia as reivindicações da categoria.

A categoria cobra os seguintes pontos: Reajuste de 25%; Pagamento da VDP de 2015, Piso dos Profissionalizados; 180 Dias do Ano Letivo e Equiparação dos Professores Provisórios, com os Efetivos. Uma comissão dos grevistas da educação foi recebida pelos deputados no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Em seguida, a professora Rosana Nascimento, presidente do SINTEAC, declarou que a greve continua e denunciou a perseguição aos provisórios que aderiram ao movimento.

A sindicalista aproveitou a ocasião, para cobrar dos parlamentares a construção de uma contraproposta concreta de reajuste salarial. Afinal, a Comissão de Orçamento estava apresentando o relatório definitivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO de 2016).

(Sinte/AC, 16/07/2015)

Distrito Federal
GDF não paga acertos dos aposentados

O Governo do Distrito Federal (GDF) deveria ter depositado os acertos de aposentadoria, incluindo aí os acertos relativos à licença prêmio de quem se aposentou e não usufruiu do benefício, conforme ele mesmo havia anunciado, no dia 13 de julho, e não o fez.

Os professores que se aposentaram depois de 5 de abril deste ano ainda não receberam. A diretoria colegiada do Sinpro entrou em contato com a Secretaria de Educação (SEDF) e com a Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização do Distrito Federal (Segad) e até o presente momento não têm uma data definida para fazer esse pagamento.

A diretoria do Sinpro condena mais esse atraso nos pagamentos, os quais são previstos na Lei Complementar nº 840/2011, que seja feitos, quando o(a) servidor(a) aposenta, em até sessenta dias, portanto, já estourou em muito o prazo legal.

Essa falta de pagamento coloca vários(as) docentes que se aposentaram recentemente em dificuldade financeira porque contavam com esses acertos de aposentadoria, em especial, os acertos em pecúnia da licencia prêmio de que se aposentou sem usufruir do benefício.

A diretoria vai continuar exigindo esse pagamento e avisa que o problema irá compor os itens da pauta da próxima reunião de negociação com o governo.

(Sinpro-DF, 16/07/2015)

Mato Grosso
No campo ou na cidade, somos todas Margaridas

Quanto mais próximos os dias 11 e 12 de agosto, datas em que mulheres de todo o país se reunirão em Brasília para a 5ª Marcha das Margaridas, maior a responsabilidade perante um cenário político cada vez mais complexo e sujeito a retrocessos.

Na última terça-feira (14/7), em uma plenária de mulheres preparatória para o encontro, na sede da CUT Brasília, as lideranças do encontro destacaram justamente o desafio de defender a liberdade, a igualdade e a autonomia em tempos de ataques a esses direitos.

Para exemplificar, a coordenadora-geral da Marcha, Alessandra Lunas, citou a rejeição à cota de 15% para mulheres na contrarreforma política que a Câmara dos Deputados promove, capitaneada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apontou também o campo de batalha que se tornou a aprovação dos Planos Municipais de Educação, com ataques à qualquer menção de debate sobre gênero e sexualidade nas escolas, mesmo após longos processos que envolveram a participação de professores e da sociedade civil.

“A marcha acontece num momento extremamente desafiador, talvez o mais desafiador de todos. Em 2000, quando enfrentamos um governo neoliberal que sequer nos recebeu e nem nos deu qualquer resposta, já sabíamos que o momento era de afirmação. A partir de 2003, com a vitória do presidente Lula, passamos a avançar em políticas, o mesmo em 2007, e em 2011, colocamos 100 mil aqui em Brasília para discutir com a primeira mulher presidenta. Agora, olhamos ao redor e vemos a redução da maioridade penal, votações que são retomadas quando o presidente da Câmara não gosta do resultado. Até a ética nós perdemos”, lamenta.

Alessandra destaca que o dia 12 de agosto ganha ainda mais importância como marco do avanço da resposta das mulheres na luta por um modelo de desenvolvimento mais justo e igualitário. E também dos homens. “Precisamos que todos, inclusive os companheiros que também têm o sangue de luta de Margarida Alves, estejam presentes”, convocou.

Central de luta

Como parte da coordenação da marcha, a CUT conduz um processo de mobilização nos estados para levar ao menos 30 mil trabalhadoras à capital federal.

Secretária de Mulheres da Central, Rosane Silva, apontou que a mobilização é também um momento de formação política, em que o movimento fortalece a pauta feminista e coloca em prática a pressão por políticas públicas voltadas à igualdade no campo e na cidade.

“Há muitos anos a CUT vem discutindo um modelo de desenvolvimento centrado no direito à vida humana, que tenha como centro o trabalho e a distribuição renda. Isso é algo que unifica a todas nós, sejamos nós urbanas ou rurais, em uma luta na qual caminhamos juntas”, definiu.

Quem são as Margaridas

A Marcha das Margaridas é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada por um pistoleiro no dia 12 de agosto de 1983.

Em sua memória e para fortalecer a luta, a cada três anos, caravanas de mulheres partem de todo o país rumo à capital federal.

Neste ano, as delegações chegarão ao estádio Mané Garrincha a partir de 11 de agosto e a abertura oficial do encontro está para prevista para as 18 horas do mesmo dia. Na manhã seguinte, a Marcha deixa o estádio e segue para o Congresso Nacional.

Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres já ocuparam Brasília para cobrar e conquistar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.

A partir de 2007, o governo federal criou uma mesa de negociação permanente que seguiu ininterruptamente e é atualizada a cada marcha.

Com o tema “As Margaridas seguem em marcha por desenvolvimento sustentável, com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade” esta edição deve levar à capital federal mais de 100 mil mulheres.

Assessoria/CUT

(Sintep-MT, 15/07/2015)

Mato Grosso do Sul
SIMTED de Nova Andradina promove excursão para Hotel Fazenda

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Nova Andradina vai realizar uma excursão exclusiva para a melhor idade com destino ao Hotel Fazenda e Estação de Lazer Salto Bandeirantes, na cidade de Santa Fé, Paraná.

No pacote, preparado especificamente para os educadores associados estão inclusos dois almoços, com refrigerante e sobremesa, café da manhã completo, um jantar com refrigerante e sobremesa, e um lanchinho de despedida. Entre as atividades disponibilizadas, o público poderá curtir caminhada, hidroginástica, bingo, noite dançante, pescaria, acesso às piscinas do hotel e a estação de lazer.

O valor, individual, em apartamento quadruplo é de R$ 220,00. A previsão de saída da excursão deve ser definida entre os dias 22 a dia 24 de julho. Vagas limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 3441-3798 / 3441-1676.

Salto Bandeirantes – Atrativos

O Hotel Fazenda Salto Bandeirantes é um lugar em meio à natureza, ideal para quem busca tranquilidade a fim de descansar, ou diversão longe das cidades. A estrutura do Hotel é constituída por 50 apartamentos equipados com ar condicionado, frigobar, TV, telefone e cofre.

No Hotel você encontra piscinas adulta e infantil cobertas e aquecidas, na área externa piscina com água natural, cascata e bar molhado e uma piscina de biribol. Quadra esportiva, playground e mesas de jogos também fazem parte da diversão.

Também estão disponíveis equipes de recreadores para organizar sua programação no Hotel de forma saudável e divertida. As atividades presentes no Hotel são; passeio a cavalo, passeio a charrete, trilha, pescaria, circuito militar, tirolesa, arborismo, paredão de escalada, pedalinho, arco e flecha e boia cross.

Já a Estação de Lazer é uma ótima opção para quem busca um dia de lazer, rodeada por cachoeiras e muitas outras belezas naturais, te proporciona proximidade com a natureza. A sua estrutura conta com piscinas com água tratada que permitem o banho de cachoeira, quiosques para churrasco, restaurante com comida caseira e muitas atividades envolvendo a natureza como; passeio a cavalo e charrete, circuito militar, tirolesa, arborismo, pedalinho e bóia cross no Rio Bandeirantes.

(FETEMS, 16/07/2015)

Paraná
“Violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer”

Falar sobre índices de violência contra as mulheres no Brasil é se deparar com um dado assustador: o Brasil ocupa o 7º lugar entre os países que mais cometem homicídios contra as mulheres no mundo. Esse dado, revelado pelo Mapa da Violência em 2012, aponta, ainda, que 4,4 são assassinadas a cada 100 mil mulheres no país.

O Paraná, dentro do ranking nacional, também ocupa uma posição preocupante. Com 6,4 mulheres assassinadas a cada 100 mil, o Estado está em 3º lugar, abaixo apenas de Espírito Santo e Alagoas. O Paraná apresenta, então, um índice de homicídios acima da média nacional brasileira.

Em março de 2015, o Brasil passou a reconhecer o feminicídio como crime no país. A lei, que modificou o Código Penal e reformou a Lei Maria da Penha – já em vigor desde 2006 – considera crime a violência doméstica e familiar, além do menosprezo ou discriminação à condição da mulher por motivos de gênero. O feminicídio passou a ser considerado um crime hediondo e impede que os acusados paguem fiança para responder o processo em liberdade.

Um importante ponto que é preciso destacar é que a lei reconhece a violência doméstica como um dos itens principais que caracterizam o feminicídio. Em 2011, de acordo com o Mapa da Violência, 71,8% das mulheres que sofreram violência foram agredidas em casa. “Vemos que em todas as faixas etárias, o local de residência da mulher é o que decididamente prepondera nas situações de violência, especial até os 10 anos de idade e a partir dos 30 anos da mulher”, explica o documento. (Página 18)

O estudo mostra que mais de 43 mil mulheres foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vindas de suas residências. Se esse índice já demonstra a gravidade da violência, ele lembra também que muitas mulheres nem procuram atendimento médico. “Embaixo dessa ponta visível, um enorme número de violências cotidianas nunca alcança a luz pública”.

O Mapa da Violência também aponta que, na maioria dos casos, os(as) agressores(as) tem uma relação com a vítima, seja por parentesco sanguíneo ou relação afetiva. Essa relação indica uma mudança de acordo com a faixa etária da vítima. Por exemplo, mulheres de até 9 anos de idade têm como agressores, quase que exclusivos, os próprios pais e mães. Esse dado muda muito a partir dos 20 anos da mulher, já que a figura do cônjuge e/ou namorado substitui a relação de agressividade que antes era tida pelos pais.

Só em 2011, mais de 22 mil casos de violência foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Lembrando, novamente, que muitas mulheres não denunciam e os casos não são somados aos índices.

A educadora Maria Terezinha Leite, vítima de um assassinato cometido pelo próprio ex-namorado, infelizmente faz parte do índice de mulheres que sofreram violência dos parceiros ou ex-parceiros, ou seja, pessoas que conviviam e tinham um relacionamento afetivo direto com a vítima. Maria era educadora há 25 anos no município de Pinhão, no Paraná. Ela era agente educacional I no Colégio Estadual Santo Antônio e tinha 48 anos de idade. Depois de receber ameaças em público, durante uma festa na cidade, o ex-namorado assassinou a educadora no portão da escola onde ela trabalhava no dia 13 de julho. Ele está foragido.

A morte da Maria Terezinha comoveu toda a cidade. De acordo com o secretário de Gênero do Núcleo Sindical de Guarapuava, Fabio Augusto da Silva, a educadora era atuante e participava de debates que envolviam o combate de violência contra a mulher. Ele explica que é preciso dar ainda mais importância para o tema, já que cada vez mais mulheres são vítimas de violência. “As pautas das discussões de gênero e da violência contra a mulher são lutas diárias na APP. Atos como esse apenas expressam a necessidade de formação e sensibilização da categoria e comunidade escolar. Infelizmente, a sociedade só começa a dar importância ao tema quando se vê presa a um ocorrido brutal contra a vida de uma mulher, trabalhadora, educadora, sindicalista, mãe!”, desabafa o educador. Fabio destaca ainda que a luta contra a violência deve ser feita por todos e todas. “O combate ao feminicídio começa nas ações diárias, como impedir que o machismo continue a se alastrar, registrar o BO nas delegacias da mulher e intervir em toda agressão, seja física, verbal ou moral. Cabe a nós trabalharmos continuamente contra o machismo, homofobia e o racismo que estão enraizados na sociedade”, explica.

A secretária de Gênero, Relações étnico-raciais e Direitos LGBT da APP-Sindicato estadual, Elizamara Goulart Araújo, destaca que a violência contra as mulheres é uma realidade que deve ser debatida na sociedade como um todo. “A violência contra as mulheres é uma realidade que precisa ser combatida, precisa ser objeto de debate nas escolas e por isso construímos as propostas de igualdade de gênero, de respeito e valorização das mulheres, nos planos de educação que, infelizmente foram derrotadas nas câmaras municipais e na Assembleia Legislativa. Não podemos e não vamos nos calar diante de tantas agressões e mortes das mulheres todos os dias no nosso Estado que atinge inclusive a nossa categoria, como o caso da funcionária de escola, assassinada no dia 13 de julho”. Elizamara relembra que a APP-Sindicato tem como luta a defesa pela vida das mulheres. “É papel da sociedade, nas escolas e nas famílias, construir uma cultura do respeito e da igualdade de direitos, pelo direito à vida das mulheres. E isso continuará fazendo parte dos debates e formações feitas pela APP Sindicato”.

(App-Sindicato, 16/07/2015)

Rio Grande do Sul
Estudantes de Vacaria apresentam projetos na Mostra Pedagógica do CPERS

Nesta terça-feira, dia 14, foi a vez dos professores e alunos do 30º Núcleo – Vacaria apresentarem seus projetos na Mostra Pedagógica do CPERS.

Os trabalhos apresentados mostraram criatividade, habilidade, imaginação e valorização da atitude cientifica e tecnológica dos educadores e estudantes das escolas participantes.

A comissão julgadora foi composta pelos representantes do município da 23º Coordenadoria de Educação, Naira Tereza Vanz, da Secretária Municipal de Educação, Adriana da Rosa Oliveira, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS, Carla Azambuja C. Bochese e do Conselho Municipal de Educação, Arlete Fin.

A mostra pedagógica vem sendo realizada nos 42 núcleos do CPERS, a atividade envolve aprendizagem, participação, integração e também, oportuniza que alunos e professores possam mostrar à comunidade escolar os projetos com enfoque interdisciplinar.

Projetos Classificados:

– Ensino Fundamental Séries Iniciais:

Crianças Buscando um Planeta Melhor

Josiane Regina Telles Basso- Escola Estadual de Ensino Fundamental Jardim América

– Ensino Fundamental Séries Finais:

Mais Educação – Com Vida

Maia Susana Ciotta – Escola Estadual de Ensino Médio Padre Pacífico

– Educação Profissional:

Sistema Autossustentável

Osmar Emilio Mussato – Escola Técnica Bernardina Rodrigues Padilha

– Ensino Médio:

Quem Planta – Colhe

Olivia Maria Lames Ciota – Escola Estadual de Ensino Médio Firmino Pereira Bueno

– Educação de Jovens e Adultos – EJA:

A Arte como Emancipação Social

Renato Rufino da Costa – Escola Prisional

(CPERS, 16/07/2015)

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