INÍCIO DA GREVE E ATOS POR TODO O ESTADO

Minas Gerais parou no último dia 15/03. Em Belo Horizonte, mais 150 mil pessoas saíram às ruas. “Esse Congresso que aí está não tem legitimidade para reformar a Constituição como querem”, afirmou a presidenta da CUT Minas e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, durante a manifestação.

A concentração começou logo cedo na Praça da Estação, na capital mineira, mas, também foram realizados diversos atos e mobilizações em várias cidades, dando uma demonstração de força e de unidade do movimento, que contou com a participação da CUT Minas e sindicatos CUTistas, CONTEE/CTB, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, entre outras entidades, movimentos sindicais, sociais e populares.

A presidente do Sinpro Minas, Valéria Morato e a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirmam que é preciso juntar todas as categorias na luta contra reforma. “Vamos barrar essa PEC da morte, que vai acabar com os nossos direitos. No segmento da educação privada, essa proposta vai significar demissões e o fim do direito de se aposentar para muitos profissionais. Querem nos enterrar vivos, mas não vamos permitir”, disse Valéria Morato.

Sinpro Minas e Sind-UTE/MG afirmam que nenhum trabalhador brasileiro deve aceitar essa reforma, que está sendo imposta por esse governo ilegítimo e golpista.

Da Praça da Estação, os manifestantes seguiram em passeata pelo centro da cidade e, na Praça Sete, houve o encontro de várias centrais sindicais, que se uniram em marcha até à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde aconteceu uma audiência pública popular sobre a reforma da Previdência (PEC 287/16), com a presença de várias lideranças sindicais, estudantes, parlamentares e o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.

31-03-17-Informa-154-WEB4-032

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