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Intransigência do Governo Zema Marca Audiência de Conciliação

A postura inflexível do governo Zema foi destaque na audiência de conciliação ocorrida hoje, 05 de março de 2024, nas dependências do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Estiveram presentes na audiência de conciliação, Denise Romano, coordenadora geral do SINDUTE/MG, e Luiz Fernando, diretor jurídico do SINDUTE/MG. Também marcaram presença a deputada estadual Beatriz Cerqueira, representando a ALMG, bem como a CUT Minas e CNTE. Além disso, representantes do governo de Minas participaram da audiência.

O cerne do debate girou em torno da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a Lei Estadual 21.710/2015. Convocado pelo Sind-UTE, sindicato que representa os trabalhadores da educação, aposentados se reuniram para participar da audiência e promover uma vigília em defesa dos direitos e conquistas asseguradas pela legislação. Durante o evento, o sindicato lançou um manifesto em apoio à Lei 21.710/2015, um marco histórico conquistado após anos de batalha pela valorização dos profissionais da educação e pela melhoria das condições de trabalho. Com mais de 400.000 servidores diretamente afetados por essa legislação, é crucial que o governo reconsidere sua postura.

A atitude rígida adotada pelo governo Zema durante a audiência suscita preocupação. Enquanto os desembargadores presentes mantiveram um tom conciliador, o governo se mostrou irredutível e pouco inclinado à negociação. Tal postura se contrapõe à necessidade de buscar soluções justas e equilibradas para os educadores do estado.

A próxima audiência, marcada para 30 de abril, representa uma oportunidade para o governo Zema demonstrar uma real disposição para o diálogo. Espera-se que esteja aberto a acordos e empenhado em resolver o impasse de forma justa. A audiência de conciliação não é apenas um ato formal; é uma chance de encontrar medidas que beneficiem todas as partes envolvidas.

Comprometidos com nossa posição firme, continuaremos a mobilização necessária para garantir que a próxima audiência seja um passo adiante, no qual o governo Zema esteja receptivo a ouvir, negociar e encontrar uma solução que respeite os direitos e conquistas dos trabalhadores da educação.

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