Movimento Sindical e o associativismo da classe trabalhadora após a ditadura militar

No último domingo (20/07), o Programa Outras Palavras, exibido pelo Sind-UTE/MG, de 7h as 7h:30, trouxe em destaque um estudo sobre o movimento sindical e o associativismo da classe trabalhadora, especialmente para os educadores mineiros, a partir de 1979 e o saldo 35 anos depois.

No Educação em Debate – um dos fundadores da Subsede de Caxambu e diretor estadual do Sind-UTE/MG, professor Cássio Diniz, faz uma releitura desse período, lembrando que, à época, o Brasil vivia sobre  a ditadura civil-militar. O movimento sindical, especialmente os trabalhadores em educação, se despontaram como protagonistas de uma luta importante que resultou na criação da União dos Trabalhadores em Educação (UTE), e, mais tarde, no Sind-UTE/MG.

Segundo Cássio, o ano de 1979 foi um divisor de águas em Minas Gerais. O fenômeno do sindicalismo aqui, nesse período, era baseado no associativismo docente, no qual os professores se organizavam a partir de entidades que se apresentavam mais por um caráter missionário e sacerdotário do que pela luta classista.

Mas, a partir do momento em que os educadores começaram a assumir uma postura combativa, as entidades não acompanharam esses anseios e então veio a ruptura. “A greve de 79 foi marco não somente porque colocou nas ruas os trabalhadores em educação ou por ter defendido questões econômicas e corporativas, mas, pelo questionamento que fez à ditadura civil-militar, enfrentamento que outras entidades, a exemplo da APPMG e do Sinpro, não fizeram naquele momento, abrindo espaço para criação da UTE”, revela o professor.

No Atualidade acompanhe uma entrevista com o idealizador do Manifesto das Flores,  o educador, artista e poeta,  Severino Iabá,  que fala sobre esse projeto eco-pedagógico/cultural, que envolve e encanta os educadores em Minas. Por seu intermédio, Severino se propõe a fazer uma arte pública de intervenção e inserção nas dinâmicas sociais, ambiental e cultural, cuja origem está sedimentada nas pedagogias da esperança e da terra e numa relação intensa com a realidade da escola.

No Momento CUT Minas, o assessor jurídico da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais, Luciano Pereira, explica os riscos que corremos se o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento predominante na jurisprudência sobre a terceirização.

Assista o Programa  Outras Palavras, uma produção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

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