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Mulheres foram às ruas orientar e denunciar violência contra mulher no trabalho

  • 03/12/2015


Para marcar a campanha mundial ‘16 dias de ativismo’ pelo Fim da Violência Contra Mulher, que no Brasil começou no último dia 20, a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SPM-SP) e o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais realizaram um ato nesta terça (1º), em São Paulo.

A campanha, que vai até 10 de dezembro, tem como objetivo conscientizar a população sobre todas as formas de violência contra mulher, devido à desigualdade de gênero na sociedade, fruto da cultura machista e patriarcal no nosso país e no mundo. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania também participou da atividade, pois no mesmo dia da atividade é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.

A atividade teve manifestação artística, panfletagem sobre violência no local de trabalho, atendimento às mulheres vítimas de violência em um ônibus móvel (uma política pública da SPM-SP), distribuição de camisinhas femininas e masculinas e testes rápido de HIV.

“São várias lutas, vários ideais se somando para que nós estejamos aqui nas ruas dialogando, informando a população sobre seus direitos. Direitos das mulheres, do público LGBT, Transexuais, Travestis, Lésbicas e Gays”, explicou a secretária da SPM-SP, Denise Mota Dau.

A CUT e as demais centrais que fazem parte do Fórum, produziram um panfletocom orientações sobre o que é ‘assédio moral e sexual’ no local de trabalho e como denunciar.

Para a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, as mulheres do mundo sindical precisam de um olhar especial para a violência contra as mulheres no mundo do trabalho.

“A gente discute a violência contra a mulher de várias formas, na rua, em casa. Mas não falamos muito sobre esta violência sexista no local de trabalho, que são os assédios moral e sexual. Também não falamos das desigualdades entre homens e mulheres nos locais de trabalho.

As mulheres não estão nos cargos com mais poder de decisão, as mulheres ganham menos que os homens que cumprem a mesma função e a gente precisa denunciar”, explicou a dirigente.

(Site CUT Nacional – Érica Aragão – 02/12/15)



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