Mulheres vão às ruas de Belo Horizonte por direitos, conquistas e mais respeito

Ato do Dia Internacional da Mulher, organizado pela CUT/MG, une movimentos sindical e sociais

Nem mesmo a chuva ou o fato de ser manhã de um sábado muito próximo ao Carnaval impediram que dirigentes de sindicatos, federações e confederações CUTistas, representantes de movimentos sociais e de outras entidades participassem do ato do Dia Internacional da Mulher, com desfile dos blocos “Mulheres nas Ruas” e “Desobedientes do Ritmo”, organizado pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), em conjunto com entidades filiadas e movimentos sociais. A atividade, que começou com concentração da Praça Afonso Arinos, teve caminhada atrás do caminhão de som da CUT/MG pelas avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral e Afonso Pena, com ato público na Praça Sete, Região Central de Belo Horizonte, que se estendeu até o início da tarde deste sábado (8).

A secretária de Políticas Sociais da CUT/MG, que também responde pela secretaria de Mulheres, Lourdes Maria de Jesus Vasconcelos, coordenadora do ato, ressaltou que houve avanços no país para as mulheres, mas que ainda há muito o que conquistar. “Ainda temos muito o que avançar. Encontramos dificuldades para a aplicação da Lei Maria da Penha. Precisamos do respeito às mulheres no mercado de trabalho, com a igualdade de direitos, com a paridade de remuneração, além da paridade na política, entre outras conquistas. Espero que no próximo ano tenhamos o que comemorar, não apenas o que reivindicar. Parabéns a todas as mulheres que participaram do ato. A CUT também agradece aos homens que nos apoiaram”, disse Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos.

Participaram do ato dirigentes da CUT/MG, representantes do Sindibel, Sind-Saúde/MG, Sind-UTE/MG, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem, Sindieletro, Sindágua,  Senalba, Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/MG), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU),  Marcha Mundial das Mulheres, Movimento de Mulheres Olga Benário, Levante Popular da Juventude, Ocupação Dandara, MST, MAB, DCE da UFMG Enegrecer, DA da UFMG de Montes Claros, UBES, UCMG, União Juventude Socialista, Assembleia Popular Horizontal,  entre outras entidades e movimentos sociais.

Durante o ato, os manifestantes dialogaram com a população sobre o direito a creche para todas as crianças, a legalização do aborto, ampliação da participação das mulheres na política,  reforma política e plebiscito, contra o turismo sexual durante a Copa do Mundo, contra a violência contra as mulheres, contra a mercantilização do corpo da mulher, contra o assédio sexual, por salários igual para trabalho igual,  entre outros temas.

(Site CUT/MG – 08.03.14 – Rogério Hilário)

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