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Não à reforma da Previdência

  • 05/12/2017


Diante do anúncio feito pelas Centrais Sindicais nacionais de suspensão da greve nacional convocada para o dia 5 de dezembro, orientamos em Minas Gerais:

1. Manutenção de toda a nossa programação de panfletagens, atividades com a sociedade, pressão a deputados federais e táticas de comunicação definidas coletivamente com os movimentos sociais e sindicatos.

2. Manutenção da mobilização já convocada para o dia 05 de dezembro em Belo Horizonte com concentração às 17 horas na Praça Afonso Arinos. Este dia continua sendo de luta contra a reforma da previdência em articulação com movimentos sociais e convocada pela Frente Brasil Popular Minas.

3. O anúncio da retirada de pauta de votação da reforma na próxima semana não significa que o Governo Golpista e ilegítimo desistiu de aprová-la. Significa que não tem, neste momento, o número necessário de votos dos deputados federais para ganhar a votação. A proposta não foi retirada do Congresso. Este contexto exige de cada um de nós a continuidade de ações para derrotarmos uma reforma que, se aprovada, destruirá, nosso direito à aposentadoria. O governo Michel Temer mente e não tem palavra. Então, as ações de enfrentamento precisam continuar.

4. É importante mantermos todos os atos já convocados  para o dia  5 de dezembro em nossas regiões.

1° de dezembro de 2017

Direção da CUT Minas

Técnico-administrativos das instituições federais de ensino

O Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes) convoca os técnico-administrativos em educação de sua base para a Greve Geral,  nesta terça-feira (5), contra a Reforma da Previdência e a retirada de direitos dos servidores públicos. A Greve Geral está sendo convocada pela FASUBRA, CUT/MG, Frente Brasil Popular e movimentos sociais mineiros.

Em Belo Horizonte, será realizado um grande ato unificado, na Praça Afonso Arinos, com concentração da base do Sindifes em frente a portaria da Faculdade de Direito, a partir das 17h. A estimativa é que trabalhadores de todos os setores participem da atividade.

No Campus Pampulha da UFMG, será realizado um Ato às 8h, em Frente a Escola de Belas Artes. É importante que todos participem deste ato para fortalecermos a luta contra a reforma da previdência e em defesa dos serviços públicos.

CUT/MG mantém a mobilização e os atos mesmo com a suspensão da Greve Geral pelas centrais nacionais

A Direção da CUT/MG, na tarde desta sexta-feira, dia 1º de dezembro, soltou um nota orientando a sua base para que mantenham todas as atividades programadas para o dia 5 de dezembro como forma de aumentar a pressão sobre os deputados e informar a sociedade sobre os impactos da reforma da Previdência.

No início da tarde desta sexta, a CUT Nacional e demais Centrais Sindicais suspenderam a Greve Geral após o adiamento da votação da Reforma da Previdência – prevista para o dia 6. Com a suspensão, ficou a dúvida se as estaduais iriam seguir a orientação.

O Comando de Greve do Sindifes irá manter as atividades para o dia 5 de dezembro por acreditar que, mesmo com o adiamento da votação da Reforma da Previdência, é necessário manter e aumentar a pressão sobre os parlamentares. Os atos públicos também são uma oportunidade de dialogar com a sociedade e alertar sobre os ataques do governo golpista de Temer aos trabalhadores.

O Comando de Greve parabeniza a CUT/MG pela decisão de manter a Greve Geral e convocar a sua base e a sociedade a manifestarem contra a reforma da previdência, deixando claro aos parlamentares mineiros “quem votar a favor da reforma da previdência, não volta!”

Servidores públicos federais perdem 3% dos salários

Com a Medida Provisória 805/2017 os servidores públicos federais terão seus salários congelados em 2018 e 2019, entre os atingidos estão os Técnico-Administrativos em Educação e Docentes.

A medida ainda aumenta a alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14% de todos os servidores públicos que recebem remuneração acima de R$ 5.531,31, inclusive aposentados e pensionistas. No cálculo da remuneração está incluído tudo que incidir no salário. São 3% a menos nos salários congelados, sem considerar a perda devido a inflação no período

Solução está em ir para rua manifestar

Em dois dias de manifestações e ato em Brasília, a FASUBRA conseguiu duas vitórias importantes. No dia 27 de novembro, a Federação fechou o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e após negociações conseguiu uma reunião com o secretário de gestão de pessoas, Augusto Chiba. Na reunião ele afirmou que o governo retomará as discussões e, em duas semanas, marcará uma reunião conjunta com o MEC para tratar os assuntos pendentes.

No dia 28 de novembro, servidores públicos federais realizaram um ato unificado em frente ao Anexo III do Congresso. O ato repercutiu na Câmara dos Deputados que sentiu a pressão dos servidores públicos federais na rua. Com apoio de parlamentares do PT, PCdoB, PSOL e outros partidos alinhados à esquerda, foi articulada uma reunião com o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara.

Na reunião, além dos ataques aos servidores e a reforma da previdência, também foi tratada a propaganda do governo que ataca os servidores públicos e mente para a população provocando o ódio ao insinuar que são vagabundos e privilegiados.

Bancárias e bancários

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta sexta-feira, 1º de dezembro, na sede do Sindicato, bancárias e bancários reforçaram a importância da mobilização permanente para enfrentar a reforma da Previdência e a retirada de direitos imposta pelo governo Temer.

Por isso, mesmo com o adiamento da greve que estava prevista para o dia 5 de dezembro, a categoria estará nas ruas na próxima terça-feira. Na plenária, foi definida a realização de um ato, a partir das 9 horas, na Praça Sete em Belo Horizonte, para conscientizar a população sobre as ameaças do projeto de reforma da Previdência.

Um ato unificado de trabalhadoras e trabalhadores e movimentos sociais também está marcado para a terça-feira, 5, a partir das 17 horas na praça Afonso Arinos, no centro de Belo Horizonte. Após a concentração, a manifestação seguirá em marcha até a Praça Sete.

“A pressão nas ruas é a única forma de impedir que Temer leve à frente seu projeto neoliberal, que visa destruir direitos, acabar com a aposentadoria dos brasileiros e entregar as riquezas do país para beneficiar apenas os mais ricos. O discurso de que a reforma da Previdência colocará fim a privilégios é uma farsa, pois sabemos que os verdadeiros privilegiados não serão afetados pelas mudanças. Contamos com a participação de todos para fortalecer nossa mobilização”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Eliana Brasil.

Na quinta (30) e na sexta-feira (1º), petroleiras  e petroleiros da Regap, Termelétrica e Transpetro aprovaram uma greve de 24 horas contra a proposta de Reforma da Previdência, que seria votada na Câmara dos Deputados nesta quarta (6).

Petroleiros mobilizados

No entanto, como tratado nas assembleias e diante do indicativo nacional de suspensão da greve geral após adiamento da votação no Congresso, a diretoria do Sindipetro/MG comunica a suspensão da paralisação aprovada em Minas Gerais.

Apesar da suspensão do movimento, está mantido o ato de rua contra a retirada de direitos e o fim da Previdência pública no dia 5 em Belo Horizonte. A concentração acontecerá na Praça Afonso Arinos, no centro da capital, a partir de 17 horas.

Além de Minas, petroleiras e petroleiros de outros estados e outras categorias de trabalhadores também farão atos e mobilizações contra a Reforma da Previdência.

A atual proposta em tramitação, de autoria do deputado Arthur Maia (PPS), relator da reforma da Previdência na Câmara, prevê a idade mínima de aposentadoria em 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, e 40 anos de contribuição para ter direito a 100% do benefício.

Servidores públicos municipais

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) reafirma a importância de todas e todos paralisarem suas atividades nesta terça-feira (5) e comparecerem à Assembleia Geral, a partir das 8h30, em frente à Prefeitura.

Fotos: Rogério Hilário – CUT Minas

Fonte CUT Minas



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