O que Eduardo Bolsonaro disse em um evento pró-armas foi mais do que uma fala abjeta. Foi uma ameaça à vida dos(as) professores(as) brasileiros(as).

Ele comparou os(as) educadores(as) a traficantes, como se fossem criminosos que merecem ser eliminados. Vale lembrar que ele defende abertamente a execução daqueles(as) que enxerga como bandidos, ideologia sintetizada no bordão “bandido bom é bandido morto”.

Essa fala não pode ser tolerada em um ano marcado pela explosão de ataques a escolas, diante de um público que cultua armas e violência para solucionar conflitos. É uma apologia à morte que coloca em risco a integridade física e moral dos(as) profissionais da educação.

Por isso, não basta repudiar essa fala. É preciso agir para que o político em questão seja exemplarmente punido e que manifestações vis e repulsivas como esta jamais voltem a se repetir.
Nesse sentido, nossa Confederação, a CNTE, buscará os meios legais e acionará as autoridades competentes para defender os direitos e a dignidade dos(as) professores(as) brasileiros(as).

Combatemos o projeto de Eduardo Bolsonaro com um compromisso com a vida e com os valores humanitários.

É questão de sobrevivência.