Nota em solidariedade do MAB aos trabalhadores de educação

Na manhã desta quarta-feira (28), os professores (as) da rede estadual de educação sofreram um ataque de balas de borracha, gás de efeito moral e gás lacrimogêneo da Polícia Militar de Minas Gerais enquanto se manifestavam na Rodovia Fernão Dias, na altura da cidade de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para que o Governo de Minas Gerais cumpra o piso salarial definido na lei federal 11.738/2008.
Desde o dia 8 de março, trabalhadoras da educação pública estadual de Minas Gerais fazem greve em todo o estado. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) cobra do governador do estado, Fernando Pimentel, o pagamento do piso salarial e o 13° salário. Além de denunciar a atitude violenta da PM sobre os professores.
Vários trabalhadores foram alvejados e encaminhados para UPA de Igarapé. Manifestantes afirmam que, sem nenhum diálogo e sem saber o motivo das reivindicações dos profissionais, a Polícia Militar chegou ao ato jogando bombas de gás lacrimogêneo e atirando com balas de borracha. Um professor teve um ferimento grave e encontra-se no hospital. Outros três foram hospitalizados.
O MAB assume a luta em defesa da educação e dos professores como parte da nossa luta, e continuaremos construindo junto ao Sind-UTE e o Quem Luta Educa os passos e desdobramentos desta luta de importância estratégica a todo o povo Mineiro e Brasileiro. Reafirmamos a importância e a seriedade do Sind-Ute na condução desta greve histórica, em busca de uma vida digna aos trabalhadores da educação e se solidariza aos feridos e seus familiares.
Lutar não é crime!
Quem Luta Educa!
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