Nova investida autoritária contra a escola pública: Zema credencia 10 novas OSCs para o Projeto Somar

SindUTE/MG vê falta de critérios do governo Zema ao selecionar instituição com 210 processos trabalhistas
Em mais uma sequência de suas investidas autoritárias contra a educação pública mineira, o governo Romeu Zema credenciou 10 instituições para o Projeto Somar – que nada mais é do que a privatização das escolas públicas, escamoteadas de “gestão compartilhada”.
MANDADO DE SEGURANÇA
Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE/MG) o novo credenciamento das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) mostra que o governo não pretende recuar de seu projeto privatista, objeto de pedido de mandado de segurança coletivo com pedido de liminar, impetrado pelo SindUTE, na 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte.
FALTA DE CRITÉRIOS
Além de três das novas OSCs credenciadas serem de fora do estado de Minas Gerais, uma delas, a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, possui 210 processos em tramitação no TRT da 3ª região e apresenta registro de certidão positiva de débitos trabalhistas, conforme denúncia feita pelo jornal “Brasil de
Fato”.
“Isto revela a falta de critérios do governo de Minas para a definição destas instituições. Este caso também mostra o que pode acontecer com os (as) trabalhadores (as) em educação a partir deste tipo de gestão, na qual o governo lava as mãos quanto às questões trabalhistas e foge às suas responsabilidades. Pior do que isso, é o fato do governo estar entregando, pouco a pouco, a gestão das escolas públicas de Minas Gerais à iniciativa privada, reduzindo todas as chances de uma educação inclusiva e universalizante”, destaca o Sind-UTE.
LAVANDO AS MÃOS
O Sindicato ressalta ainda que o processo de “gestão compartilhada”, através do Projeto Somar exime o Estado de sua responsabilidade em prover diretamente a educação pública; promove a desvalorização dos servidores públicos da educação, com risco de precarização das condições de trabalho; não é transparente no financiamento e na gestão das parcerias; e que o Projeto Somar viola o princípio da gestão democrática da educação e desconectado do Plano Estadual de Educação.
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12 Comentários. Deixe novo
Fora Zema! Privatizar as Escolas não vai resolver os problemas de Minas Gerais porque os salários que você paga para os professores são baixíssimos. O problema é outro…
A extrema direita , lobos em pele de cordeiro, está tentando lavar as mãos em relação a obrigação constitucional da manutenção dos serviços públicos básicos como educação , saúde, segurança, etc .
O que pretendem fazer com o dinheiro dos impostos q pagamos ???? Alguém tem idéia ?
O que farão com o
Quem elegeu esse idiota? Agora é trabalhar para enterrar esses porcos que ressurgiram com o governo do Bozo.
Pretendem privatizar a educação, pobre povo mineiro colocou o galinheiro aos cuidados da raposa.
Como diria Jô Soares, “Quem mandou votar no homem? Eram “favas contadas”, mas BH merece, quem sabe na eleição 2024 aprendam e NÃO votem em candidatos da direita e da extrema direita, sem exceção, não prestam.
Fora Zemaaaa! Escolas não são suas lojas. VAZAAAAAAA!
Foraaaaaa Zemônioooooo!
Zema pior governador do Brasil!
Fora Zema!
Zema,o destruidor de Mg
Fora Zema.
Zemagogia pura.
Minas Gerais está desgovernada e a prestação do serviço público reduzindo a data dia. O governador não quer apenas estado mínimo, ele veio para acabar com o estado, transferindo o patrimônio público para as empresas privadas.
Zema inimigo número 1 da educação pública. Não podemos ficar de braço cruzados diante desse desgoverno.