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Por uma saúde verdadeiramente pública

  • 30/09/2015


Nos últimos dias a grande imprensa vem divulgando com grande destaque a eminente demissão do ministro Arthur Chioro no bojo da reforma ministerial em execução pelo governo Dilma.

Sabemos que nomeação e destituição de cargos é prerrogativa da Presidenta e que isso faz parte do processo de negociação com os partidos da base aliada. Não será a primeira e nem a última vez que esse tipo mudança ocorrerá, pois o modelo de democracia brasileira exige, em muitos momentos, movimentações nos cargos do executivo para a garantia da estabilidade política e da governabilidade.

Contudo, principalmente no atual momento político em que o governo tem sido questionado pela população, em especial por aqueles que votaram no projeto que representa o compromisso com os segmentos mais carentes, em razão de medidas adotadas pretensamente com objetivo de se alcançar a estabilidade econômica, mas cujo custo tem sido, mais uma vez, arcado exatamente por esses segmentos, haveria de se buscar preservar a política social implementada pelo governo Lula e mantida pela presidenta em seu primeiro mandato.

O ministro Chioro, por sua história de participação ativa na consolidação do projeto do Sistema Único de Saúde, deve ser mantido como forma de demonstração de compromisso do governo federal com a Saúde Pública acima de tudo e como garantia de que não haja retrocessos em importantes conquistas obtidas recentemente em função de uma política inequívoca de ampliação do alcance dos serviços de saúde aos mais distantes recônditos do País, como o programa “Mais Médicos”, por exemplo.

Além do mais, estamos, nesse momento, em pleno processo de construção da XV Conferência Nacional de Saúde, cuja etapa nacional será realizada no próximo mês de dezembro, tendo como mote o resgate dos princípios de universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde.

Nesse sentido, a CUT manifesta seu veemente repúdio à provável saída do ministro Chioro e em nome dos milhões de trabalhadores que representa em todo o território nacional, vem apelar para o bom senso da presidenta Dilma para que reveja este item da reforma a fim de manter e desenvolver a política de inclusão crescente das grandes massas necessitadas do País.

POR UMA SAÚDE VERDADEIRAMENTE PÚBLICA!

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

Executiva Nacional da CUT

(Site CUT NacionalExecutiva Nacional da CUT – 25/09/15)



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