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Professor estadual anuncia paralisação para o dia 31

  • 25/03/2015


O próximo dia 31 está marcado de vermelho na agenda dos professores da rede estadual de ensino. Depois de diversas reuniões com representantes do executivo e sem chegar a um acordo nas reivindicações da categoria, em especial ao piso salarial nacional (R$ 1.918,16), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) convocou uma assembleia geral para a data, com paralisação das atividades por um dia. A mobilização será realizada na Assembleia Legislativa, a partir das 14 horas. O pagamento do piso é promessa de campanha de Pimentel.

Além da paralisação, foi marcada uma assembleia entre os professores e diretores de escolas para deliberar sobre a única proposta salarial feira pelo governo Pimentel, de conceder abono de R$ 160 reais para a carreira inicial, em quatro parcelas, sem contemplar os aposentados. De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, essa proposta representa “35% da diferença entre o que está sendo pago hoje e o piso nacional”.

Nesta terça-feira (24), foi realizada a quinta rodada de negociação entre professores e governo na Cidade Administrativa, em uma reunião dos representantes sindicais e de subsecretários das pastas de Fazenda, Educação, Planejamento e Governo. Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, poucos avanços foram alcançados.

Os professores cobram o piso nacional, direito a alimentação para professores – vetado na verba do Estado desde 2013 – além da atualização do currículo e da valorização da escolaridade dos professores que têm mestrado e doutorado. Apenas a questão da merenda foi resolvida, a partir de abril. “Não conseguimos acordar a volta dos direitos e vantagens para o vencimento básico, não conseguimos a valorização da escolaridade, que pode vir a acontecer só em 2016, e o piso ainda está longe de ser realidade”, disse. “O governo está manipulando a informação ao dizer que o abono caminha para 35% em direção ao piso. O piso é de nível médio e o que está em questão em Minas é ensino superior”, acrescentou Beatriz.

Sobre os R$ 160, o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, que participou da reunião, afirma que o valor “representa um terço da diferença entre o que é pago hoje e o valor do piso nacional”. Conforme nota enviada pela assessoria de imprensa nesta terça-feira (24), até o final do mandato de Pimentel o piso será pago, com reajuste ano a ano. Hoje, o vencimento básico é de R$ 1.455 e o de nível médio é de R$ 1.237,00.



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