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Professoras paulistas ensinam a evitar desperdício de alimentos

  • 07/01/2015


Trabalho interdisciplinar destinado a evitar o desperdício de água e de alimentos proporcionou a duas professoras de São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo, a inclusão entre os vencedores da oitava edição do Prêmio Professores do Brasil. Rosângela Torres Giampietro e Maria Amélia Lucena desenvolveram com duas turmas de primeiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anacleto Campanella o projeto 2013 – Ano Internacional para a Cooperação pela Água: Consumismo = Desperdício; Por que Desperdiçar se Podemos Economizar?

O trabalho, premiado na categoria Temas Específicos, subcategoria Alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, foi feito ao longo de cinco meses para mostrar aos estudantes a importância da preservação da água e de seus ciclos para o equilíbrio e o futuro da Terra. E também de fazê-los entender que a redução do desperdício de alimentos contribui com o meio ambiente. “Um estudo do Reino Unido mostra que o desperdício de comida implica o gasto de um volume de água duas vezes maior que o usado para o consumo das famílias”, explica Rosângela.

As duas professoras trabalharam com a ideia de redução no consumo de alimentos e de reaproveitamento integral de folhas, talos e cascas, que geralmente vão para o lixo. Nas aulas, as crianças aprenderam receitas de alimentos com cascas e folhas. Foram também orientadas sobre a conservação do meio ambiente e dos alimentos. “Todas as atividades estiveram direcionadas para a alfabetização”, diz Rosângela. Os alunos usaram os conhecimentos adquiridos para montar um mural de curiosidades e elaborar um caderno de receitas, apresentados em mostra cultural, no encerramento do projeto. De acordo com a professora, o trabalho foi bem recebido pelos alunos, que passaram a verificar o lixo de casa diariamente.

Conscientização — Segundo Rosângela, as mães entenderam e passaram a reduzir a quantidade de dejetos orgânicos. “O envolvimento foi total, de pais e alunos. E o mais importante foi notar a conscientização de todos, tanto nas avaliações escritas quanto nos relatos pessoais.”

Rosângela espera que a iniciativa sirva de estímulo para que outros professores participem das próximas edições do prêmio. “Eles devem acreditar em seus projetos e em seu potencial”, afirma. Com graduação em letras e em pedagogia e pós-graduação em psicopedagogia, Rosângela atua no magistério há quatro anos, sempre com turmas de alfabetização. “Alfabetizar é um trabalho de doação”, resume.

Para a professora, alfabetizar significa não só ensinar a ler e a escrever, mas oferecer liberdade. “O indivíduo que lê e escreve está conectado às pessoas e ao mundo”, diz. “É o que eu procuro ensinar todos os dias.”

(Site MEC – Fátima Schenini – 05/01/15)



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