Professores entram em greve em vários estados

Professores e demais trabalhadores da área de educação de todo o Brasil vão fazer atos e paralisações por três dias, a partir desta segunda-feira (17), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Na quarta-feira (19), haverá um ato em Brasília, a partir das 9h.

O movimento é para exigir o cumprimento da lei piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, entre outras reivindicações.

Veja como está a adesão ao movimento pelo país:

Amapá – Professores das redes estadual e municipal do Amapá iniciaram nesta segunda-feira (17) uma paralisação de três dias. A reivindicação busca melhores condições de trabalho para os profissionais, reajuste salarial e reformas em escolas. Em Macapá, professores saíram da Praça da Bandeira, no Centro, e se concentraram na frente do Teatro da Bacabeiras, onde o governo do estado lançava a implantação do serviço de banda larga.

Amazonas – Cerca de 50 professores dos sistemas públicos de educação municipal e estadual realizaram manifestação na manhã desta segunda-feira (17), em frente às sedes do Governo do Amazonas e Prefeituta Municipal de Manaus (PMM). A categoria reivindica aumento salarial, além de melhorias nas condições de trabalho e infraestrutura das escolas.

Bahia – Professores das redes municipal e estadual de ensino da Bahia pararam as atividades nesta segunda. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB-BA), o movimento adere à greve nacional decretada pela Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e que acontece até quarta-feira (19). Segundo Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, toda categoria aderiu ao movimento.

Distrito Federal – Servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (17). De acordo com a categoria, entre as reivindicações estão a jornada de trabalho de seis horas ininterruptas por dia, o repúdio à instalação ao ponto eletrônico e o reconhecimento dos mestrados e doutorados feitos no exterior. Com a paralisação, a biblioteca ficou fechada no período da manhã. A categoria tem 2,5 mil representantes na UnB.

Espírito Santo – Professores e demais profissionais da área de educação pública de Vila Velha, no Espírito Santo, anunciaram paralisação das atividades nestas segunda (17) e terça-feira (18). Na pauta capixaba, estão reivindicações como reajuste salarial, reformulação do plano de carreira, concessão de auxílio alimentação, gestão democrática e melhorias na estrutura física das escolas.

Goiás – Em Goiânia, os professores e servidores começaram a paralisação com uma carreata na manhã de segunda (17), saindo do Paço Municipal, no setor Park Lozandes, até o Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede do governo estadual, no Setor Central.

Mato Grosso do Sul – Professores da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande também paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira. Segundo o Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), a categoria pede o cumprimento da Lei do Piso Nacional. Das 94 escolas da rede, 64 aderiram à paralisação e a aula desta segunda será reposta de acordo com o calendário escolar de cada instituição.

Minas Gerais – Em Juiz de Fora, professores do estado e do município aderiram à paralisação nacional nesta segunda-feira. A previsão de duração é até quarta-feira. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), o objetivo é chamar a atenção para a pauta de reivindicações da categoria, que incluei desde investimentos no setor, melhorias salariais até novas normas para matrículas no turno noturno.

Em Montes Claros, manifestantes se reuniram na manhã desta segunda-feira na porta da Superintendência Regional de Ensino. Com cartazes e carro de som, o grupo reivindicava melhorias no ensino local. As atividades foram paralisadas parcialmente em algumas unidades e totalmente em outras.

Paraíba – A Greve Nacional da Educação está atingindo cerca de 300 mil alunos da rede pública de ensino da Paraíba, segundo o secretário de organização do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraiba (Sintep-PB) Paulo Tavares. Desta segunda-feira (17) até a quarta-feira (19), 804 escolas permanecerão com as atividades suspensas devido à paralisação. Segundo o sindicato, o movimento tem a adesão dos cerca de 20 mil professores e 10 mil trabalhadores

Pernambuco – No Recife, também houve paralisação nesta segunda-feira. No Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), em Santo Amaro, centro do Recife, alguns alunos compareceram nesta manhã pois não sabiam ao certo se iam ter aula ou não.

Piauí – O movimento teve início nesta segunda-feira (17) com uma manifestação ao lado do Palácio de Karnak, sede do governo estadual, e a categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Com a paralisação, mais de 400 mil alunos devem ficar sem aulas até a próxima quinta-feira (20).

Rio Grande do Sul – A paralisação dos professores da rede estadual teve adesão parcial no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. Em Porto Alegre, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, um dos maiores do estado e com o maior número de alunos do ensino médio na capital, decidiu liberar 100% dos alunos até a quarta. As direções dos três maiores colégios estaduais de Caxias do Sul também suspenderam as aulas

Tocantins – Mais de 300 mil alunos da rede pública do Tocantins ficaram sem aula nesta segunda-feira (17) por causa da paralisação dos professores. No estado, são mais de 1 mil instituições e cerca de 35 mil professores reivindicando revisão no plano de carreira e o fim da interferência política nas escolas.

(G1, 17/03/2014)

CNTE Informa 681

Compartilhe nas redes:

Nenhum resultado encontrado.