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Segundo dia do Encontro Nacional foi de troca de experiências

  • 23/03/2015


O segundo dia (10/3) do Encontro Nacional de Educadores Indígenas da CNTE foi de troca de experiências. Representantes de 9 etnias de SP, MG, AC, TO, SC, RO, RR, MT, MS, MA, AP, PE, PA e GO contaram os problemas de suas regiões e apontaram os desafios a serem superados, com o apoio do movimento sindical. A CNTE sugeriu a criação de um coletivo de educadores indígenas para ajudar na organização desses trabalhadores em todo o país.

O presidente Roberto Leão destacou que a luta é uma só: “educador é educador, seja da cidade, da zona rural ou educador que atue nas aldeias indígenas. é importante que a gente faça essa discussão à luz das especificidades, há um número grande de etnias e idiomas, e a gente precisa trabalhar isso de maneira que as crianças indígenas recebam educação de qualidade, respeitando seu mundo, sua cultura, suas tradições e sua religião, para que a gente tenha qualidade e boa educação para todos os brasileiros”.

Um representante de cada estado destacou os avanços e as dificuldades enfrentadas pelas comunidades e, em grupo, os trabalhadores discutiram propostas para organização da educação indígena nas entidades sindicais e sugestões de encaminhamentos de âmbito nacional para a CNTE, pontos que devem ser negociados de forma conjunta: “hoje não tem consulta nem dialogo entre os grupos étnicos e as entidades governamentais. O currículo já vem pronto e não atende ao que precisamos ou queremos”, definiu o terena Eliel Rondon, diretor de uma escola indígena no norte de Mato Grosso.

Após a plenária, o grupo definiu estratégias para a formação do coletivo e os prazos para que cada sindicato indique seu representante.

Os participantes levaram os resultados do evento para o encontro internacional da IEAL, que foi realizado de 11 a 13/3, também em São Paulo. Fátima Silva, secretaria de relações internacionais da CNTE, informou que as deliberações foram apresentadas a educadores indígenas de toda a América Latina, além de Noruega e do Canadá: “esse encontro vai resultar numa ação mais efetiva dos sindicatos filiados à IEAL e à CNTE, porque a questão indígena na América Latina tem suas especificidades e os sindicatos têm que incorporar as questões pedagógicas, de formação e de carreira. É um espaço de socialização das politicas que deram certo em determinado local e que passam a ser do conjunto”.

Fonte: CNTE Informa



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