Seminário de Comunicação da CNTE discute diversidade social nos canais abertos

Na tarde desta quinta-feira (22/10), continuaram as discussões do V Seminário Nacional de Comunicação da CNTE Vito Giannotti. O jornalista Paulo Vitor Melo, doutorando em Comunicação (UFBA) e integrante do Conselho Diretor Intervozes, falou do avanço do ideário fascista na sociedade e na mídia.

“Os discursos de ódio e preconceituosos estão cada vez mais em nossas vidas, dentro das nossas casas e, muitas vezes, disfarçados. Precisamos entender que rádio e televisão são espaços públicos e não podem conter opiniões privadas. As figuras públicas e as emissoras são responsáveis pelo conteúdo divulgado. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é um direito absoluto”.

Na terceira palestra do dia, o diretor de jornalismo da TVT, Luiz Roberto Parise, explicou o protagonismo da TVT, uma emissora mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. “A TVT é pequena, mas incomoda. Tentamos inverter a forma de fazer TV e incentivar programas que promovem igualdade, diversidade e veiculação de conteúdos produzidos por cidadãos comuns. Queremos parceiros que nos ajudem a mostrar a voz do Brasil”.

Nessa sexta-feira, dia 23/10, o seminário vai abordar cases de sucesso na área de comunicação com experiências de entidades participantes.

(Site CNTE – 22/10/15)

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