Servidoras e servidores das SERs e do Órgão Central aprovam greve

Em assembleia geral  no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), em Belo Horizonte, servidoras e servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e Órgão Central aprovaram greve por tempo determinado, a partir do dia 27. Eles decidiram também a suspensão do movimento, que será uma advertência ao governo do Estado, no dia 18 de agosto. As mobilizações e manifestações vão continuar se as reivindicações não forem atendidas. A categoria exige correções das distorções nas carreiras, entre outros itens da pauta.

A atividade, com indicativo de greve, coordenada pela presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, foi realizada na manhã desta quarta-feira (15). Mais de 70%, em média, de servidoras e servidores das 47 SREs e do Órgão Central paralisaram as atividades. Em algumas superintendências, a adesão foi de 100%.

Servidores e servidores administrativos também aprovaram calendário de mobilizações, com atividades  nos próximos Fóruns Regionais para denunciar o descaso do governo do Estado e as reivindicações da categoria, manifestação no dia 4 de agosto, e nova assembleia geral no dia 13 de agosto, quando vão avaliar o movimento e o resultado da reunião do dia 12 com representantes da Secretaria da Educação, da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Secretaria de Governo.

Segundo o Sind-UTE/MG, toda a pauta de reivindicações dos servidores das SREs e do Órgão Central já está nas mãos do Governador do Estado. São demandas que pontuam a necessidade do executivo proceder, a correção nas tabelas salariais. Como o governo já retirou o nível médio da carreira do professor, a referência a ser reivindicada para correrão das tabelas de Técnico da Educação (antes ATE), Assistente da Educação e Assistente Técnico da Educação Básica é 85% do vencimento inicial do Analista Educacional. Além da correção, o Sindicato solicitou ao governo que as tabelas das carreiras citadas no ponto anterior fiquem vinculadas à tabela da carreira do Analista Educacional. Permanecem as reivindicações de aplicação da tabela do Analista educacional com função de Inspeção Escolar para o Analista Educacional e modificação do corte para considerar o estágio probatório para promoção por escolaridade de 2008 para 2002.

(Site CUT/MG – Rogério Hilário, com informações do Sind-UTE/MG)

Compartilhe nas redes:

Nenhum resultado encontrado.