Sind-UTE/MG cobra do governo o reajuste do Piso Salarial, cronograma para mesa de negociação permanente, novas nomeações do concurso/2017 e denuncia que as ASBs estão recebendo menos que o salário mínimo”

Na primeira reunião com o governo, neste ano de 2023, além de discutir alguns itens específicos, o sindicato frisou ser imperativo e urgente que o governo apresente o cronograma de realização de concurso público para as oito (8) carreiras, novas nomeações do Edital de concurso de 2017 e o pagamento do reajuste de 14,95% do Piso Salarial, lembrando que, há cerca de quatro meses a entidade vem solicitando a instalação da mesa de negociação permanente.

O Sind-UTE/MG apresentou um cronograma permanente de reuniões que deverão acontecer mensalmente e delimitou os pontos da pauta devem ser priorizados já no primeiro semestre de 2023. O Sindicato indicou ainda que as reuniões devem contar com a presença dos responsáveis pelas secretarias, órgãos e setores com poder de decisão, em relação à pauta de cada reunião. A primeira reunião está agendada para o dia 20 de abril, para tratar do reajuste do piso de 14,95%, relativo ao ano de 2023; dos reajuste devidos aos profissionais das oito carreiras, referentes aos anos de 2017 a 2022; da aplicação, de no mínimo de 25% dos impostos arrecadados, na manutenção e desenvolvimento do ensino e da realização de Concurso Público para todos os cargos integrantes da carreira, de que trata a Lei 15293/2004.

O sindicato denunciou e solicitou, nesta reunião, imediata resolução para a grave situação em que se encontram as Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASBs) que estão recebendo seus contracheques com proventos inferiores ao salário mínimo.

Ainda sobre as Auxiliares de Educação Básica, o sindicato exigiu informações acerca da denominação “coletor de lixo domiciliar” que está sendo registrada na carteira de trabalho digital das ASBs e que tem gerado inúmeras questionamentos destas profissionais.

Outra denúncia feita pelo sindicato diz respeito a diversos relatos, levados ao sindicato, por Trabalhadores em Educação, adoecidos, com reconhecido direito de receber o auxílio doença, que não logram êxito, porque o governo não tem feito os rapasses devidos ao INSS. O sindicato cobrou esclarecimentos e imediata solução também para este problema.

Por fim, o sindicato defendeu que o cronograma apresentado precisa efetivamente ser cumprido para que as demandas de Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação sejam solucionadas em tempo hábil, proporcionando assim a negociação de toda a pauta de reivindicações.

As questões financeiras serão retomadas na reunião do dia 20 de abril e o governo já foi alertado: Minas Gerais é o pior vencimento básico do país! Exigimos o reajuste de 14,95% do Piso Salarial.

Compartilhe nas redes:

Nenhum resultado encontrado.