Durante reunião da Comissão de Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia (23/6/16), no Plenário, foi promovido um debate sobre a reforma a Previdência em estudo pelo governo federal interino, oportunidade em que houve também o lançamento da Frente Parlamentar Mineira em Defesa da Previdência Social.

Parlamentares, representantes de movimentos sociais e sindicais, entre eles,o Sind-UTE/MG condenaram a possível reforma, com destaque para cinco pontos da proposta: idade mínima de 65 anos para aposentadoria; aumento do tempo de contribuição e idade de aposentadoria para as mulheres; igualdade de regras para aposentadoria rural e urbana; desvinculação do piso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o salário mínimo; e aumento da contribuição previdenciária do trabalhador.

Para a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT–MG), Beatriz Cerqueira, que disse não à Reforma da Previdência, “não há pontos negociáveis com governos golpistas. O que eles querem é vender tudo, privatizar tudo o mais rápido possível. O recado foi dado quando eles acabaram com o Ministério da Previdência. Vivenciaremos a maior onda de privatização que esse País já viu”, alerta.

Nesta entrevista à Rádio Itatiaia, Beatriz Cerqueira, explica qual é o objetivo da Frente Parlamentar Mineira Pela Previdência Social e diz que a resistência pela não retirada de direitos da classe trabalhadora.

Beatriz Cerqueira fala sobre a Frente Parlamentar Mineira Pela Previdência Social

Foi lançada na ALMG a Frente Parlamentar Mineira Pela Previdência Social, contra a proposta de Reforma da Previdência anunciada pelo governo de Michel Temer.
Beatriz Cerqueira afirma que a proposta da Frente Mineira é uma proposta de resistência contra a Reforma da Previdência, que dá forma como está sendo feita, trará prejuízos ao trabalhador.

Entrevista:
– Beatriz Cerqueira/ presidente da CUT/MG