O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (8/4), a entrada de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Câmara dos Deputados para assistir à votação do Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que regulamenta a terceirização de serviços.

O ministro entendeu que é preciso assegurar a participação da sociedade na discussão do projeto, por isso autorizou a entrada de CUTistas. “Mostra-se simplesmente inimaginável que se criem, no Legislativo, obstáculos ao ingresso do cidadão em qualquer das Casas que o integram. Em tempos estranhos como o presente, há de ser buscado o fortalecimento desse imprescindível Poder, em atuação constante, considerado o sistema de freios e contrapesos – tão necessário a evitar-se o cometimento do mal que é o abuso.”, disse Marco Aurélio.

Dia 15 de abril, Brasil vai cruzar os braços contra PL 4330
A atividade vai reunir maiores centrais sindicais do país e parceiros dos movimentos sociais contra ataques do Congresso aos direitos trabalhistas.

CUT, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e as principais sindicais brasileiras se unirão a parceiros dos movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e Fora do Eixo-Mídia Ninja para cobrar a retirada do Projeto de Lei 4330 para a paralisação nacional.
O texto não melhora as condições dos cerca de 12,7 milhões de terceirizados (26,8% do mercado de trabalho) e ainda amplia a possibilidade de estender esse modelo para a atividade-fim, a principal da empresa, o que é proibido no Brasil.

(com informações do R7 e CUT Nacional)

Dia Nacional de Luta (7/4/15)

Nessa terça-feira aconteceram atos em todo o País. Em Belo Horizonte não foi diferente. Novamente nas ruas, os movimentos sindicais, sociais, juventude, estudantes e pessoas indignadas com a corrupção no Brasil, gente que não quer a terceirização sem limites e, portanto, se posicionam contrárias ao PL4330, que tramita no Congresso Nacional. Um ato marcante em Belo Horizonte reuniu aqueles que defendem ainda a Democracia, a Petrobras, a saúde e a educação de qualidade para todos.

Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG e presidenta da CUT/MG, destacou a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora e ressaltou que as ruas de Belo Horizonte foram palco, mais uma vez, de uma importante manifestação.

O Dia Nacional de Lutas aconteceu em todo o país, com atos em favor da Constituinte Exclusiva pela Reforma Política. O movimento teve o apoio de diversas organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a organização da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, União Nacional dos Estudantes (UNE), Sindicatos, federações e confederações CUTistas, entre outras entidades.